quinta-feira, 13 de março de 2014

2º Capitulo – Believe

“Meu corpo se arrepia ao seu toque...”


Já passava das oito horas, Martina carregava-me pela mão como se cuidasse de uma criança de cinco anos. Guiava-me por entre as diversas lojas presentes na Times Square e lá fora ouvia-se o som animador de um sábado a noite. Estava carregando duas sacolas médias – com duas blusas, uma saia e dois sapatos – enquanto Martina ocupava seus braços com cinco. Ri quando ela me puxou para dentro de uma perfumaria, largando suas sacolas desajeitadamente sobre o sofá de couro rosa no centro do lugar. Sentei-me posicionando as sacolas no chão e peguei meu celular, confirmando se havia alguma chamada ou mensagem de minha mãe, mas Martina percorria as prateleiras a procura da fragrância perfeita.
- O que você acha de Calvin Klein? – perguntou segurando um frasco em cada mão.
- Combina com você. Gosto do Euphoria.
- Qual é?
- O baixinho com vidro roxo. – apontei.
- Achei. – abriu o frasco e borrifou o liquido em um papel de prova, cheirando-o depois – Nossa! É maravilhoso.
- A senhorita irá levar? – perguntou a vendedora.
- Sim, obrigada. – a moça assentiu e foi embrulhar o perfume – E você Lanna, não vai levar nenhum?
- Talvez, preciso de uma marca. – ri debochada e me levantei.
Percorri meus olhos pelas prateleiras de vidro repletas de cores e fragrâncias, mas meus olhos se fixaram em um vidro branco e mediano, sua forma imitando uma garrafa moderna e sofisticada, de si pendia uma pequena chave. Caminhei até lá e o peguei em mãos, lendo a sua frente o nome “Justin Bieber: THE KEY”, abri a tampa quadriculada e aproximei a garrafa de meu nariz, absorvendo o cheiro doce que dele vinha. Era baunilha com um toque delicado de flores da primavera. Sorri e mais que depressa o carregava até o balcão.
- Esse perfume está saindo muito. – disse a vendedora – Muitas das meninas que o compram sequer o usam, é só por ser criação de Justin Bieber. – comentou enquanto o embrulhava.
- O cheiro é divino.
- Eu também acho. – entregou-me a sacola lilás e pequena – Tenham uma boa noite e obrigada.
Sorri para ela e encontrei Martina sentada em meio às sacolas no sofá, chamei-a e peguei minhas compras do chão enquanto ela tentava se organizar com as muitas sacolas que carregava.
Empurrei a porta de vidro com detalhes em rosa e saí da perfumaria, Martina se pôs ao meu lado e caminhamos pela calçada enquanto ela fala que deveríamos fazer uma viagem juntas, conhecer um lugar bonito que pudesse trazer-me um novo brilho. Quando de repente meu ombro é empurrado com força e as sacolas que carregava voam ao chão.
- Meu perfume. – exclamei baixo quando vi a sacola lilás inundada e o cheiro doce consumir o ar.
- Eu sinto muito. – uma voz máscula falou.
Abaixei-me e abri a pequena sacola, percebendo o frasco branco espedaçado e molhado.
- Droga. – murmurei.
- Quebrou? – perguntou Martina?
- Sim. – me levantei depois de recolher as sacolas.
- Olha aqui seu babaca, esse perfume foi caro. – Martina brigava com o homem que esbarrara em mim.
- Eu sinto muito, não foi de propósito. Eu posso comprar outro.
Levantei meu olhar e percebi o homem mediano, de braços fortes e mandíbula firme. Ele usava um capuz que cobria boa parte de seu rosto e óculos escuros, como se quisesse se esconder. Ele se abaixou e recolheu a sacola molhada da calçada, afim de verificar o frasco do perfume quebrado.
- The Key? – ouvi-o sussurrar, quase que como surpreso.
- Sim. É o nome dele.
- Eu posso comprar-lhe outro. Não se preocupe. – e então ele me olhou.
Sua expressão tornou-se indecifrável, ele molhou os lábios e baixou novamente o olhar.
- Não será necessário. – falei.
- Claro que é necessário! – interveio Martina.
- Não. Não é. Foi um acidente, ele não é obrigado a nada.
- Tanto faz. – ela deu de ombros – Vamos.
E então Martina começou a me puxar pela calçada, mas antes que pudéssemos sumir no meio da multidão que ocupava a avenida, ouvi aquele homem chamando-me.
- Espere! – gritou e se aproximou, ele já não segurava a sacola.
- O que foi? – Martina foi grossa.
- Esqueceu isso. – ele delicadamente pegou minha mão e em sua palma largou a pequena chave dourada que era presa ao perfume, seu toque delicado e o sorriso fraco em seus lábios eram surpreendentes, seu toque passava-me um arrepio rápido pelos braços, era quase estranho.
- Uma chave? – Martina novamente interveio grossa.
- Essa pode ser a chave. – ele sussurrou e deixou um sorriso fraco escapar.
- Obrigada. – sussurrei, tentando ver seus olhos através dos óculos, porém era impossível.

E então ele se virou e caminhou com as mãos nos bolsos. Virou sua cabeça e olhou-me, mas depois sumiu em meio a fumaça de baunilha que pairava no ar.

Continua...

sábado, 8 de março de 2014

1º Capitulo – Believe

“E é em casa que eu me sinto um ser humano de verdade.”


P.O.V Avalanna
Acordei espontaneamente naquela manhã, abri os olhos devagar percebendo a luminosidade fraca que o sol lá fora deixava entrar em meu quarto. Levantei-me preguiçosamente e caminhei até minha janela, abrindo as cortinas brancas e me sentando a bancada, minhas pernas flexionadas como um X. Lá fora eu via meu pai cortando a grama verde do quintal da frente enquanto mamãe podava suas belas flores. Sorri ao lembrar-me de que estava em casa e nada aqui se parecia eternamente mórbido.
Deixei a bancada e dei poucos passos até meu banheiro, liguei o registro de água do chuveiro e despi-me entrando em seguida. A água morna escorria por meu corpo e molhava meus cabelos tão docemente, me relaxava e mostrava-me que eu não precisava mais de ajuda para me lavar.
Saí do banheiro vinte minutos depois, o corpo envolto de uma toalha branca felpuda. Abri meu armário e tirei de lá uma muda de roupa para passar o dia, deixa-a sobre a cama e vesti-me de lingerie. Retornei até minha cama e vesti-me, saindo do quarto em seguida.
- Bom dia família. – disse quando cheguei na varanda da frente, vendo meus pais ainda no jardim.
- Bom dia filha. Tem waffles na mesa pra você. – disse mamãe, assenti.
- Bom dia, pequena. – gritou papai mais a frente.
Entrei novamente em casa e guiei-me até a cozinha, onde encontrei um prato repleto de waffles com caramelo a minha espera. Servi um copo de suco de laranja e me sentei à mesa saboreando o doce café da manhã. Ouvi a porta da sala sendo aberta e julguei que meus pais haviam terminado seu trabalho matinal, porém ouço gritinhos entrando na cozinha e viro-me na cadeira.
- Avalanna. – grita a ruiva alta que por acaso é minha melhor amiga.
- Martina. – em um pulo eu já a abraçava com a saudade eminente.
- Nossa, como você tá linda. Parece bem melhor. – comentou.
- Eu? Olha pra você, toda luxuosa. Me conta como foi sua viajem pra Alemanha.
- Depois, termina de comer e eu te conto tudo.
Assenti e me sentei terminando as ultimas garfadas do café da manhã. Deixei o prato e o copo na pia e puxei Martina até meu quarto, que ficou deslumbrada dizendo “Você passa cinco anos em um hospital com paredes brancas e sem vida, mas nunca perde o dom da beleza.”. E logo depois estávamos sentadas em minha cama tagarelando sobre a Alemanha.
- Você tem que ir lá um dia. É maravilhoso. Existem pessoas que não acham a Alemanha o melhor lugar para turismo, mas eu discordo. Foi incrível passar um ano e meio lá, são todos tão simpáticos.
- E sua família lá? Como eram.
- Eles eram riquíssimos, o que me deixou um pouco desconfortável no inicio. A mansão em que viviam tinha 8 quartos, 6 banheiros, duas piscinas, uma casa de hospedes, academia, garagem para os 4 carros luxuosos que eles tem, uma área de equitação, campo de golfe...
Interrompi – Como você não se perdia lá dentro? – franzi o cenho.
- Acredite, me perdi mais vezes do que posso contar. – e então rimos.
- Mas agora você está aqui com sua amiga classe média. – mandei-lhe um beijo no ar.
- Prefiro isso a trilhões de dólares. – e então nos abraçamos novamente.

P.O.V Justin
Eu estava escorado na parede da ala de embarque, a mochila pendendo nos ombros e o celular na mão. Esperava pelo meu voo com rumo à New York onde passarei alguns dias em estúdio. Tudo está tão complicado agora. São rumores e mentiras, criticas e julgamentos, as pessoas acham que eu sou um arrogante sem coração que faz as coisas horríveis por prazer. É horrível sentir que ninguém mais sabe o quão bom você é.
- Justin, o avião está a nossa espera. – comentou Ryan chamando-me atenção.
- Estou indo, cara.
Guardei o celular no bolso da calça e caminhei ao lado de meu melhor amigo para dentro do avião. Encontraremos meu pai por lá e eu estou feliz com isso, pois faz meses que não vejo meus irmãos e sinto mais saudades do que posso aguentar.

P.O.V Avalanna
- Eu tive uma ideia. – gritou Martina levantando-se da cama.
- Que ideia?
- Vamos sair. Fazer compras, nos divertir.
- Ah não. – resmunguei.
- “Ah não”? – repetiu indignada – Vamos sim, são quatro horas da tarde e estamos desde as onze da manhã aqui colocando o papo em dia.
- E isso não é bom? – franzi o cenho.
- Não, não é. Você precisa de um brilho novo, Lanna.
- Brilho novo?
- Sim. Vamos fazer compras e jantamos pela cidade.
Bufei rendendo-me – Tudo bem. Vamos achar meu brilho. – fui irônica enquanto me levantava.
- É isso aí, amiga.
Ri enquanto caminhava até meu armário, escolhendo algo bom o bastante para um fim de tarde e uma noite na cidade. Peguei uma roupa e acenei para Martina perguntando se ela queria tomar um banho, ela disse que sim e correu para o banheiro. Separei minha roupa sobre a cama e fui até minha penteadeira arrumando os cabelos, maquiei-me com pouco e logo me vesti, esperando Martina.
Depois de vinte minutos, a ruiva deixou o banheiro e caminhou até meu armário onde escolheu uma roupa bem princesa, típico dela. Esperei por mais vinte minutos e estávamos prontas.

- Mãe? – chamei ao pé da escada.
- Na sala. – ela gritou em resposta, caminhamos até lá.
- Eu e Martina vamos para a cidade, tudo bem?
- Claro, só não voltem tarde.
- Pode deixar. – beijei sua bochecha.
- Tchau Senhorita Routh. – disse Martina, educada.
- Tchau meninas, tenham uma boa noite.
Saímos de minha casa e caminhamos lado a lado até o Mini One conversível de Martina estacionado paralelo à calçada. Entrei e coloquei o sinto de segurança, levando meus dedos ao rádio em seguida. A ruiva deu partida ao som de Dark Horse, da Katy Perry, e cantávamos em uníssono e riamos aos erros de pronunciação.
- Nós vamos nos divertir muito. – comentou Martina.
- Eu espero que sim, por que você me tirou da cama. – rimos.


Continua...

quinta-feira, 6 de março de 2014

Prólogo – Believe

Para todos aqueles que não estão informados no novo rumo da história, leiam aqui!

“Eu ouvi sua voz... Foi então que me senti mais viva!”


Eu estava lá, deitada novamente naquela cama de hospital. O som do rádio soava baixo dentro do quarto enquanto mamãe lia suas costumeiras revistas. Faz um tempo que as coisas estão assim, paradas e rotineiras. Aos 12 anos tive uma recaída forte, minha cabeça latejava e meu corpo doía, estava em estado instável e parecia que cada parte do meu corpo poderia se tornar pó a qualquer instante. Com 14 anos me encontro internada, são dois anos passando por procedimentos, exames e testes que possam certificar aos médicos que estou melhor para voltar a minha rotina normal.
São raras às vezes em que vejo meu pai sorrir e minha mãe se preocupa a cada instante, não me deixa sozinha nem por um segundo. Nada mais parece ser normal. Eu vivo entre quatro paredes brancas durante 24 horas, todos os dias, há dois anos. Eu sentia como se não fosse mais uma pessoa, e sim um brinquedo quebrado que necessitava de reparos.
Eu mantinha meus olhos fechados quando, bem baixo no rádio, ouvi uma voz relaxante e doce. Na escuridão em que me encontrava, era como se um anjo cantasse sua mais bela canção ao pé de meus ouvidos. Senti um desejo de mais e abri os olhos, mirando-os a minha mãe.
- Mamãe? – chamei.
- Sim, querida.
- Poderia aumentar o volume do rádio, por favor? – ela assentiu e caminhou até o aparelho.
Eu continuei a ouvir aquele belo som, música era uma das poucas coisas que me mantinham viva dentro daquele lugar, mas aquela doce e sutil voz fez com que eu me sentisse bem o bastante para levantar-me, correr pelos corredores e sair do hospital, sentindo o sol quente queimando devagar meu rosto e sorrir sabendo que o mundo poderia ser meu novamente. Poderia ouvir aquela voz minha vida toda.
- “E esse foi Justin Bieber com seu primeiro single One Time. Nas próximas horas, mais sobre o novo astro teen que conquistou o mundo com sua simpatia.”. – o locutor terminou de falar e minha mãe tornou a baixar o som.
- Gostou da música, filha?
- Gostei da voz, me fez bem. – sentei-me devagar na cama.
- É uma bela voz. Ouvi falar dele enquanto assistia o jornal da televisão da lanchonete.
- Qual mesmo seu nome?
- Justin Bieber.
Sorri abertamente com os olhos vidrados na parede quadriculada a minha frente.
- Está tudo bem, querida? – perguntou mamãe, passando as mãos em meus cabelos.
- Justin Bieber. – repeti, ainda sorrindo.


Continua...

Aviso!


Olá queridos leitores.
Hoje venho aqui esclarecer minha demora em postagens e lhes dar uma novidade meio chata.
Demora: Minhas aulas começaram tem algumas semanas. Frequento o colégio particular com ensino um tanto rígido, o que me fez ter provas logo na primeira semana. Estou tentando melhorar nos estudos e também comecei a trabalhar durante a tarde - o que me retém do uso de internet por vários dias.
Novidade: Tive novas ideias para o andamento de “Believe” e isso envolve um novo contexto a história. Ela será reescrita com um prólogo seguido de seus novos capítulos.
Espero que entendam meus motivos e aceitem a mudança na história.
Tenham um bom dia.

Obrigada pela compreensão, Belieber.

sábado, 1 de março de 2014

1º de março de 1994

Happy birthday hero!

Hoje, dia 1º de março, um dos caras mais incríveis que já vi crescer completa 20 anos e se torna um adulto.
Eu evitava pensar que aquele garotinho de 16 anos cresceria e deixaria de ser o astro teen que acompanho desde meus 9 anos. Quando o relógio marcou 00h, eu havia acabado de chegar em casa, acabara de sair de uma sessão de estreia de Justin Bieber’s Believe e pensei comigo:
“É isso mesmo? Há pouco tempo eu via seu crescimento musical, eu chorei junto dele ao falar de Avalanna, eu ri quando sua mãe pediu para que ele levantasse suas calças, eu cantei as músicas com meninas desconhecidas, eu conversei com pessoas que nem imaginava existir, eu chorei como uma condenada e quase enfartei, para agora meu ídolo estar completando 20 anos?”
Mas eu sei que não importa a idade que ele faça, as bobagens que cometa e os erros que a mídia publique. Eu sei que eu o amo. Justin Bieber é uma das maiores razões da minha vida, o motivo de eu levantar da minha cama todos os dias pela manhã querendo fazer meu dia valer a pena. É nele que eu penso quando se fala em amor, heroísmo, inspiração. Ele é meu maior orgulho.
Eu o vi crescer de um garotinho de 12 anos cantando musicas no YouTube para um homem de 20 anos com duas turnês mundiais, 9 álbuns, centenas de prêmios e um numero incontável de fãs. Eu o vi de cabelo nos olhos, corpo magro e voz fina e mesmo assim eu o amei. Agora ele é um dos homens mais cobiçados do mundo, com sua voz mais grossa e danças mais sensuais.
Eu não sei o que seria de mim se Deus não tivesse enviado seu mais precioso anjo para me fazer feliz. Eu sou grata por ter Justin em minha vida. Mesmo com a distância, as consequências, as complicações. Ele me tem e eu sei que o tenho.
Nada no mundo pode se comparar ao meu amor pelo meu herói!
Oro para que nesse dia ele seja muito feliz, passe seu aniversário ao lado de seus amigos e familiares e possa passar de “Um péssimo aniversário” para “O melhor aniversário”. Espero que ele encontre a felicidade ao lado de uma mulher incrível que o faça questionar tudo e todos. Espero que ele possa conhecer todos e cada um de seus fãs, que perceba que não importa os erros que ele comenta, estaremos sempre aqui para apoia-lo. Eu peço que ele seja um bom filho, irmão e amigo. Peço que a mídia perceba que Justin Bieber não é apenas um “novo bad boy”, mas sim um homem cujo único sonho é fazer musica e manter sua base de fãs felizes sempre. Peço que Deus o abençoe com todas as forças e que faça dele o homem mais feliz do mundo.
Eu o amo tanto, não sei o que seria da minha vida sem ele!
Kidrauhl ou Bizzle, não importa. Ele é o Justin e apenas o Justin.
Feliz aniversário Biebs! Espero que seu dia se torne memorável!


Com todo o amor do mundo, sua belieber.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

MAIS UMA CONQUISTA!

O clipe de “Baby” alcança mais de 1 bilhão de views!



Durante semanas, Beliebers de todas as partes do mundo se uniram para juntos darmos um incrível presente de aniversário a Justin.
Unimos as forças as quais nos fazem uma família, para alcançarmos o primeiro recorde por 1 bilhão de visualizações que a VEVO já teve.
Vocês não imaginam o quanto estou orgulhosa dessa família, tal a qual eu tenho orgulho de dizer que faço parte. O clipe mais zombado por pessoas no mundo inteiro, hoje é o único a ter esse feito. O clipe do garotinho “viado” de cabelo nos olhos, hoje conquistou um pedestal que nenhum outro artista sequer imaginou alcançar.
Esse é o nosso presente, de coração e alma, aquele que nos trás sorrisos todos os dia, para ele que ama a cada um de nós, não importando as circunstancias. É para ele, Justin Bieber, que conseguimos mais uma vitória.
“Beliebers unidos, jamais serão vencidos!”


PS: Tô feliz pra porra!






segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Sinopse – Believe

“Rest in peace Avalanna, I love you.” – Justin Bieber.


Sonhar é poder ter controle sobre aquilo que você quer. Ser um sonhador é uma profissão não aceita, mas adequada àqueles que têm imaginação fértil.
Quando pequenos, sonhamos com príncipes, sereias e fadas. Tais sonhos vão se tornando lembranças quando descobrimos que aquele mundo fantástico dos contos de fadas, na verdade não existem. E então aprendemos a sonhar com outras coisas, com lugares, com bens, com pessoas...

Personagens:

Avalanna Routh: menina de sorriso fácil, sonhadora, conquistadora. Avalanna lutou contra um câncer durante toda a sua infância, e quando vencido aquele mal, soube que não podia desperdiçar a chance que Deus lhe entregou de ser feliz. Ela luta e alcança aquilo que espera conquistar. Ela é filha, é fada e princesa, ela é fã, ela é sincera, ela é Avalanna.

Justin Bieber: garoto humilde, de coração grande, um conquistador que cresceu com um sonho e hoje é inspiração para aqueles que duvidam. Justin tem enfrentado muita discórdia, inveja, maus, sua vida se torna um verdadeiro caos à medida que sua musica cresce. Mas ele não se abate, mantém a cabeça erguida, a fé no peito e o sorriso no rosto, pois ele não quer decepcionar ninguém.

OBS: A foto da menina que “interpreta” Avalanna, é apenas ilusionaria.



Notas da autora:
Olá. Como vocês podem ver, essa nova história será inteiramente dedicada à Avalanna Routh, nossa real e eterna Mrs. Bieber.
Para aqueles que não sabem da história dessa menina, procurem saber, pois ela foi uma guerreira que lutou com todas as forças para vencer o câncer que lhe dominava. Contou com a ajuda daquele que todos julgam, Justin estava ao lado dela, ele a ajudou, ele a amou e chorou pela sua perda. Nós a perdemos, mas o céu ganhou um anjo no dia 26 de setembro de 2012.

Sentimos saudades, pequena. E te amamos!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

13º Capitulo – Change me



P.O.V Alana
Justin acabara de estacionar em frente a minha casa. Jantamos todos juntos na lanchonete e admito que me surpreendi com a atitude de Justin quanto a Cassandra, e quase não acreditei quando o vi conversando com Ryan. No final da noite, todos estávamos rindo entrando em seus devidos carros, e Justin me ofereceu carona... Algo que eu não neguei.
- Boa noite, Lana. – ele sorriu.
- Boa noite, Jus. – beijei sua bochecha – Obrigada.
- Posso vir pra cá amanhã? – ele fez seu legitimo beicinho – Sessão cinema? – eu sorri, abobada.
- Eu vou adorar.
Saí do carro meio boba, fechei a porta e acenei quando cheguei a porta. Entrando em casa, mamãe me olhou com sua cara de “filha apaixonada” e eu não pude deixar de sorrir, mesmo sabendo que tudo isso dentro de mim poderia estragar o que temos hoje. Mas eu sinto que Justin estava mudando... Para melhor.
Em meu quarto, despi-me rapidamente jogando a roupa sob o sofá e coloquei meu pijama. Atirei-me na cama e liguei a televisão, onde passava músicas dos anos 80. Fechei os olhos com a cabeça deitada sobre o travesseiro fofo e suspirei, me lembrando de seu sorriso e no quanto o amo.

Acordei espontaneamente e me virei na cama, pronta para dormir novamente, quando assusto-me e em um salto caio direto ao chão.
- Nossa, não sou tão feio assim. – Justin disse, rachando-se de rir.
- Você é um babaca. – falei enquanto encarava o teto, deitada ao chão.
- Não fiz nada.
- Claro, é super normal eu acordar e meu melhor amigo estar me encarando.
- Vem, levanta. – ele me puxou novamente para a cama.
- O que faz aqui tão cedo?
- Cedo? Já são duas da tarde, Lana.
- O que? – olhei o celular para confirmar – Já são duas da tarde, Lana. - repeti, fazendo Justin rir fraco.
Ficamos ali, jogando conversa fora, deitados juntos em minha cama. Justin contava suas piadas sem noção e zoava o fato do meu pijama ser de morangos. Riamos como crianças e pela primeira vez em anos, senti que tinha meu amigo de volta!

À noite, mamãe pediu três pizzas grandes e nos sentamos todos, incluindo Justin, na sala para comermos. Mamãe falava o quanto era bom ver Justin novamente em casa e meu pai perguntava o que ele guardava para o futuro. A noite foi se passando enquanto olhávamos filmes de terror na sala e riamos do fato de tais serem tão previsíveis. Justin acabou cochilando em meu ombro, e tudo o que eu sentia era seu coração bem próximo do meu.
Por horas fiquei acordada apenas admirando o belo trabalho que o Senhor fez ao criar aquele homem. Seus traços bem desenhados, seus lábios carnudos e avermelhados com sua forma quase perfeita dos corações que desenhamos quando crianças. A cor de seus cabelos, não nomeada, mas criadas pelos anjos. Eu sentia naquele momento que tudo o que eu queria excluir de dentro de mim, de todo o amor e paixão que pode estragar todos os nossos anos de amizade, eu percebi que não poderia mudar a minha própria escolha: ama-lo.

P.O.V Justin
Acordei no outro dia com Alana toda torta com sua cabeça escorada no sofá, suas mãos envolvendo meu quadril e seus lábios pouco abertos. Parei por alguns minutos para observa-la, algo que nunca fizeram antes. Lembrei-me de quando brincávamos no quintal da casa da minha avó quando crianças, na brincadeira de pega-pega em que eu sempre vencia, nos sorvetes que comíamos e logo vomitávamos por termos ingerido demais.
Algo dentro de mim mudou em alguns dias, aquilo que eu sentia para... Transar apenas com outras meninas, a sensação de liberdade, aquilo tudo sumiu no momento em que ela abriu os olhos, ali abraçada a mim. Seus belos olhos esverdeados. Um sorriso bobo e quase invisível tomou conta de seus lábios e repentinamente eu a selei, calma e longamente.
- Por que fez isso? – perguntou assustada.
- Por que eu te amo!
E foi ali que eu senti que ela foi minha mudança, a única capaz de me acertar!

FIM!!!!!!!!


Notas da autora:
Fim pessoal. Desculpem-me por essa mer** de história. A próxima eu JURO JURADINHO que vai ser bem melhor!!! Espero que me perdoem.

Beijos, Belieber.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

12º Capitulo – Change me



P.O.V Justin
Cassandra havia sido grossa quanto a Lana, meu pensamento estava nela e em que lugar da cidade ela estava. Provavelmente sentada em algum restaurante, tomando um milk shake de morango pensando no quão eu fui estupido por não convida-la para nos acompanhar.
- Deveríamos ter chamado Alana... – Ashley deixou a frase solta.
- Eu não acho. – começou Cassandra – Ela se sentiria solitária e triste segurando vela para nós.
- Mas eu e Ashley estamos segurando vela. – Niall franziu o cenho.
- Vocês não são um casal? – Ashley negou – Oh, desculpe.
As desculpas de Cassandra me soaram tão falsas como seus seios fartos. Eu, como amigo, deveria intervir na situação. E talvez meu coração não se sentisse dolorido.

P.O.V Alana
Já andara uns bons quatro quarteirões, minha barriga faminta roncava me lembrando de que precisava de alimento. Ali em frente, avistei uma lanchonete aberta e quase vazia. Entrei no estabelecimento e sentei-me em frente ao balcão.
- Posso te ajudar, querida? – uma senhora baixa e grisalha perguntou docemente.
- Claro. Hã... – pensei por um segundo – Milk Shake de morango e um X-Burguer, por favor. – a mesma assentiu e sumiu atrás da parede amarelada.
No meu celular, o relógio marcava quase nove horas. O tal filme melódico e sem interesse acabara de começar para aqueles que mal se importaram com minha exclusão. Depois de dez minutos, meu pedido chegou e eu devorei-o sem dó nem piedade.
- Assim você vai ficar gorda. – aquela voz conhecida e aconchegante soou como um sussurro.
- Ryan! Oi. – sorri feliz, ele retribuiu na mesma intensidade.
- O que faz aqui sozinha, mocinha?
- Ah, você sabe... – bebi de meu doce.
- O que foi? – ele se sentou.
- Nada não. Só estava caminhando por aí e senti fome. – dei de ombros.
- Aceita companhia?
- Eu vou adorar. – sorri.

P.O.V Justin
O filme acabara e eu e Niall insistimos as duas moças que nos acompanhavam para comermos algo. Dirigi por alguns quarteirões e estacionei próximo a uma lanchonete quase vazia. Cassandra sorria aberta e alegremente abraçada aos meus braços enquanto Niall provocava, como de costume, Ashley. Entramos no local e meus olhos se direcionaram aqueles cabelos castanhos e cumpridos, esvoaçados pelos ventiladores ligados. Seu sorriso aberto e risonho ao cara que certamente não era eu. Alana, a minha melhor amiga, sorria para outro, na mesma noite em que eu a deixei sozinha.
- Lana, achei que você estivesse em casa. – falou Ashley, aproximando-se da amiga.
- Vim comer algo e encontrei Ryan. – todos o cumprimentaram.
- Milk Shake de morango. – sussurrei baixo quando vi a taça vazia sob o balcão.
- O que você disse? – Cassandra perguntou.
- Nada. Estou com fome. Vamos pedir?
- Não quero comer aqui. É calórico e o cheiro é péssimo.
- Você deveria saber que isso não é um restaurante cinco estrelas. – Niall interviu.
- Boa ideia. Vamos a um restaurante.
- Eu vou ficar. – Ashley se sentou ao lado de Alana – Por favor, uma Coca-Cola e um X-Burguer. – gritou a garçonete.
- Eu quero o mesmo. – Niall anunciou, se sentando.
- Eu vou quer um X-Duplo. – me juntei a eles.
- O que?
- Acho melhor você pedir algo também, Cass... – comecei – Daqui a pouco seu silicone caí por conta da sua finura inusitada.
Alana riu fraco junto aos outros, enquanto Cassandra bufou e deixou o lugar com passos firmes. Olhei para minha amiga e seus olhos eram indecifráveis ao me mirar. Um brilho estranho consumia o azul que eu tanto amava. Lá estava ela... Alana, meus olhos azuis.
Continua...

Notas da autora:
Oláááá... Capitulo pequeno, I Know. Sinto muito e prometo que meus esforços estão ligados à uma nova e fascinante história. 
Beijos, Belieber.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

11º Capitulo – Change me



- Tem certeza de que está bem? – perguntou Ryan, parando o carro e me olhando preocupado. – Você me parece conturbada.
- Eu estou bem. – olhei em seus olhos – Muito obrigada pela carona.
- Quando precisar, Lana. – beijei sua bochecha e deixei meu lugar no carro, adentrando minha casa com passos fortes.
Meu coração doía e em minha mente passava a cena ridícula dos dois se beijando. Como Justin consegue gostar de uma pessoa tão fútil e amarga? Uma garota interesseira e sem coração? Desde que Cassandra entrou na escola, sinto que seus olhos me fuzilam e algo dentro de mim me pede para mantê-la longe dos maiores bens da minha vida. Mas como mantê-la longe daquele que eu amo?

Minha cama acabara de virar totalmente desconfortável quando a sinto balançando com um navio no meio de uma tempestade. Minha cabeça já começava a doer e pulos me rodeavam. Abri meus olhos irritados vendo a cena de Niall e Ashley pulando a minha volta, rindo e gritando sem se importar com meu sono revoltante.
- Que merda é essa? – perguntei me sentando, e os dois caíram de bunda na cama.
- A gente veio aqui te convidar pra ver um filme e você estava roncando como uma porca em plena terça à tarde, quando sabe que amanhã não teremos aula. – disse Ashley, indiferente.
- Não temos aula? – franzi o cenho.
- O diretor-barriga-de-cerveja cancelou o resto das aulas durante a semana.
- Por quê?
- Alguns calouros explodiram os banheiros da escola e inundaram as salas. – Niall sorriu divertido.
- Isso é bom pra gente então. – falei, prendendo meu cabelo em um coque solto.
- É claro.
- Vamos ao cinema à noite. Estejam prontas as sete que eu busco vocês. Fui. – Niall lançou um beijo no ar e sumiu no corredor.
Ashley, animada, correu até meu banheiro e eu ouvi o som da água caindo abafada. Ri comigo mesma e me levantei, vendo que dormira por quatro horas sem ao menos almoçar. Desci rapidamente até a cozinha e peguei um pacote aberto de bolachas, devorando-as sem me importar com as calorias que aquilo em traria. Ainda comendo, subi as escadas e Ashley revirava meu guarda-roupa a procura de algo que a satisfizesse. Coloquei mais uma bolacha na boca e larguei o pacote em minha penteadeira, entrando no banheiro e me banhando em água morna em seguida.

Exatas sete horas, ouço o som da Lamborghini negra de Niall estacionando em frente a minha casa. Já prontas, eu e Ashley descemos as escadas cantarolando LastFriday Night da diva Katy Parry. Deixei um bilhete avisando meus pais para onde eu ia e então saímos de casas sorridentes e divertidas já pulando nos bancos do carro esportivo de Niall.
O caminho até o cinema da cidade foi longo e musical. Cantamos músicas de rappers conhecidos até sons melódicos e sozinhos de cantoras enigmáticas. Niall sabia se divertir e suas piadas sem sentido eram meu ponto de encontro com a real noite da Califórnia. Ter amigos por perto e uma noite inteira de filmes e risadas é o que toda garota sofredora do amor, quer e merece.
Estacionamos uma quadra antes do cinema e alguns meninos já miravam seus olhos nas curvas de minha melhor amiga. Niall passou seus braços por nossas cinturas e assim caminhamos animados até a bilheteria. Mas a noite que me parecia ser perfeita, foi abalada pela cena nojenta e agonizante de Justin e Cassandra aos beijos na fila lotada daquele cinema iluminado.
- Ih, olha quem tá ali. – Niall falou, indo cumprimentar Justin.
- Cass! – gritou Ashley animada, pulando nos braços da ruiva.
- Oi miga. – ela soou falsa, mas Ashley pareceu não perceber.
- Vieram ver o que, bro? – perguntou Niall.
- Cassandra queria ver “Um homem de sorte”. – ele revirou os olhos. Só eu sei o quanto Justin odeia filmes de romance.
- Eu escolheria “Os estagiários”, Justin está a um mês falando o quão divertido são os atores. – falei, dando de ombros.
- Sua opinião foi listada e jogada no arquivo. – Cassandra foi rude – Por que você e Niall não vêm assistir o filme conosco, Ash?
- Ia ser legal. Topa, Lana? – Cassandra pigarreou uma tosse – O que foi?
- Eu disse: você e o Niall. Apenas.
- Mas... – Niall ia falar, mas então atrapalhei suas palavras.
- Podem ir. Não se preocupem comigo. – sorri irônica.
- Ótimo. – Cassandra bateu palminhas ridículas e saiu puxando todos junto a ela.
Justin, Ashley e Niall viraram suas cabeças para me olhar, esperando de mim alguma reação em relação àquela decisão. Mas a única coisa que eu fiz foi virar as costas e andar de cabeça baixa pelas calçadas movimentadas do centro.

Continua...

Notas da autora:
Olá leitores que me alegram com suas visitas. Estou de volta depois de um final de semana na praia e pesso desculpas pela demora e pela merd* que está sendo essa IB. Meus pensamentos estão em novas histórias e sinto muito se estou decepcionando vocês. 
Aí está mais um capitulo, espero que não me crucifiquem.
Dois beijos, Belieber.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

10º Capitulo – Change me



Já de volta em casa, entrei sem conversar com ninguém, passei reto pela sala e subi ao meu quarto. Depois do momento tenso entre mim e Justin na praia, só o que eu queria era deitar em minha cama e acordar daqui setenta anos. O que aconteceu? Depois que eu peguei Justin, nós quase nos beijamos. Foi tão perto de um beijo. Ele até colocou suas mãos em meu rosto. Mas então Jaxon pulou nas minhas costas, e me ajudou a escapar do que poderia ser o maior erro da minha vida.
Entrei em meu quarto e joguei a mochila no chão, me jogando de barriga na cama. Dei um grito abafado pelo travesseiro em meu rosto e suspirei forte. Depois de longos minutos, me levantei e caminhei até meu banheiro. Tomei um banho demorado para tirar de meu corpo toda a areia impregnada relembrando-me da tarde divertida que eu tive. Saí enrolada em uma toalha e ouvi alguém batendo em minha porta.
- Entra.
- Oi filha. Como foi sua tarde? – perguntou minha mãe, sentando-se em minha cama.
- Foi divertido. Jazmyn enfrentou uma das garotas que Justin estava ficando. – ela riu fraco, assim como eu.
- Essa pequena tem coragem. – assenti – Então, é sete horas, o que acha de jantarmos juntos essa noite?
- Claro. Vai ser legal.
- Tudo bem. Esteja pronta as oito, ok? – assenti. Ela caminhou até mim, segurou minha bochecha com a mão direita e beijou minha testa delicadamente. – Senti sua falta, querida.
- Eu também, mamãe. – sorrimos e ela se retirou.
Andei até meu armário e vesti minha lingerie, juntamente de um moletom grande. Voltei para minha cama e liguei meu notebook. Passados uma hora, levantei-me novamente e me vesti para o jantar, passando um rímel e brilho labial em seguida. 
- Estou pronta. – anunciei quando cheguei à sala.
- Então vamos, princesa. – disse meu pai, passando seus braços por meus ombros.
(...)
O final de semana se passou corrido, logo eu estava acordando na segunda feira ao som do liquidificador na cozinha. Abri meus olhos preguiçosos e me levantei para um banho. Já desperta, escovei os dentes e prendi meus cabelos longos em um rabo de cavalo, voltando ao quarto e me vestindo em seguida. 
Peguei minha mochila e desci as escadas calmamente, chegando à cozinha e sentindo o delicioso cheiro da batida de frutas de minha mãe. Meu copo da bebida já estava sob a mesa, juntamente de uma torrada com manteiga. Sentei-me depois de beijar a bochecha de meus pais e então me alimentei calmamente. Olhei para o relógio e eu tinha dez minutos para estar na escola, chamei pelo meu pai e ele me deu uma carona antes de ir para seu trabalho.
- Ei piranha, me escapou nesse final de semana, não é? – perguntou Ashley assim que eu entrei na escola.
- Desculpe.
- Sem problemas. Fui passar o final de semana inteiro em Calabasas com minha tia.
- Meredith? – perguntei, abrindo meu armário.
- Essa mesma. Que outra tia que eu tenho que é rica o bastante para ter uma casa lá? – rimos.
(...)
Os três períodos de aula se passaram rápidos e engraçados. Como de costume, Ryan me fazia rir a cada minuto e eu quase fui expulsa da sala duas vezes. Agora saíamos juntos e rindo a beça a caminho do refeitório. Parei na máquina de lanches e comprei um pacote de balas de ursos, minhas preferidas. Logo eu estava no pátio, já que o som raiava no céu, mas o vento fresco melhorava a manhã.
- Ah, sol. – falou Ashley suspirando. Ela estava sentada e apoiava seu corpo com os braços atrás de si, tomando o seu delicioso banho de sol.
- Olá meninas bonitas.
- Ah, oi Justin. – ele balançou a cabeça em minha direção – Ei, Ryan, você comeu todas as minhas balas?
- Desculpe. – ele disse, de boca cheia.
- Idiota. – murmurei enquanto ele passava seu braço por meus ombros me olhava manhoso.
- Vai ficar brava?
- Eu comi duas balas.
- Eu busco mais pra você. – sorri como uma criança e beijei sua bochecha, ele se levantou sumindo de minha vista.
- E qual é a sua com esse cara?
- O que foi? Não posso mais ter amigos? – cruzei os braços.
- Ele não. – Justin disse, indiferente.
- E por que não?
- Por que ele quer ser mais que seu amigo. Eu vejo nos olhos dele.
- E que mal tem isso? – perguntei, levantando a sobrancelha.
- E que mal tem isso? – ele repetiu, mostrando sua indignação na face.
- Ele é bonito, e legal. – replicou Ashley.
- Não importa. Ele é um babaca.
- Você nem o conhece.
- Conheço o tipo dele.
- O tipo dele? – balancei a cabeça negativamente – E que tipo é o dele Justin? Galinha e canalha como você?
- Ei, olha como fala comigo.
- Vá se foder. – eu já estava irritada com essa conversa.
- Prefiro foder outra pessoa.
- Nojento! – exclamei baixo.
- Aqui, suas balas de urso. – disse Ryan, sentando-se ao meu lado e me entregando o pacote.
- Obrigada. – sorri fraco.
Justin murmurou algum xingamento e se levantou batendo as mãos na calça, sumindo na multidão de alunos logo em seguida. Não me importei em ir atrás ou saber o real motivo de sua irritação. Apenas fiquei ali, conversando com Ashley e comendo minhas balas de urso juntamente de Ryan.
(...)
O sinal do final do ultimo período soou e eu suspirei aliviada. Recolhi minhas coisas e caminhei até meu armário, guardando os livros que não precisava para a lição. Ryan apareceu ao meu lado e me ofereceu uma carona para casa, de imediato eu aceitei.
Caminhando juntos para fora do recinto escolar, Ryan contava o quão nojento era ver a sua professora de história dar aula, o motivo: ela tinha uma verruga enorme no nariz, e a mesma continha pelos. Ri enojada e continuamos nosso caminho até seu carro.
- Ei, Alana. – aquela voz rouca e irritante soou atrás de mim.
- O que você quer Justin?
- Você está sem carro, eu sempre te levo pra casa.
- Não precisa, Ryan vai me dar uma carona.
- Como? – perguntou franzindo o cenho.
- Vamos, Lana? – Ryan chamou-me mais além.
- Eu tenho que ir.
- Mas... – ele foi interrompido por um grito agudo chamando seu nome.
- Justin, meu amor, você pode me levar pra casa? – perguntou Cassandra, alisando o ombro de Justin com seus dedos.
- Claro, gata. Alana vai com o babaca do Ryan mesmo.
- Não fale assim dele.
- Ah cale a boca. – me respondeu, rudo.
- Ah, obrigada gatinho. – e então ele a beijou, bem na minha frente.
Eles se beijavam com intensidade e as mãos de Cassandra passeavam pelos cabelos lisos de Justin. A ânsia subiu-me a garganta e reparei que prendia minha respiração desde que esse beijo começou. Eles separam suas bocas molhadas e Cassandra me olhou com ignorância.
- Vai ficar vendo o show?
- Tchau. – virei às costas e senti algumas lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas. Limpei-as sorrateiramente e entrei no carro de Ryan.


Continua...