sábado, 11 de janeiro de 2014

8º Capitulo – Change me



- Que merda, essa canetinha não quer sair. – resmunguei tentando tirar a tinta de meu rosto.
- Deixa aí, ficou engraçado. – falou Justin rindo baixo.
- Idiota.
Saí de seu banheiro e desliguei a luz do mesmo, me jogando ao seu lado na cama em seguida. Virei-me ficando com meu rosto de frente ao seu, ele sorriu e eu também. Passei minhas mãos para baixo do travesseiro e toquei em algo macio. Franzi o cenho e puxei tal coisa de lá. Não acreditei quando eu vi...
- Uma calcinha? – perguntei surpresa, me sentando na cama.
- Ah ela estava aí. Cassandra veio me cobrar hoje. – ele falou pegando o tecido rendado de minhas mãos.
- Eca! Eca! Eca! – gritei pulando para fora da cama.
- Eca o que, sua louca?
- Você transou com alguém aqui. Eca! Eca!
Eu dava pulinhos enquanto passava as mãos por minha roupa, tentando tirar os resíduos sexuais que provavelmente teriam impregnado em meu corpo e roupas.
- Como você é fresca. – falou Justin se sentando.
- Fresca? – perguntei indignada – Você gozou nessa cama... Ela também. – fiz cara de nojo – E eu me deitei aí.
- Eu troquei a roupa de cama né idiota.
- Quem me garante? – desafiei.
- Ah para. Vem cá.
Ele puxou minha cintura e eu tentei sair, ficando de costas para ele. E então fui puxada para cima de seu corpo, deitados na cama. Ele me prendia com suas mãos e fazia cosquinhas em meu quadril. Soltei um riso fraco e depois histérico. Que foi no momento em que ele sentou em minhas pernas e me fez cócegas ridiculamente horríveis.
- Justin, para! – pedi em meio aos risos.
- Não.
- Por... Por favor. – eu ria.
- Só se você fizer uma coisa pra mim. – ele disse, parando de me fazer cócegas.
- O que você quer Bieber? – me apoiei em meus cotovelos, levantando o tronco, enquanto ele se mantinha sentado em minhas pernas.
- Canta pra mim. – pediu simples.
- O que? – ri fraco e ironicamente.
- Por favor, faz muito tempo que você não canta pra mim.
- Não Justin.
- Por favor. – seus olhos transmitiam rendimento ao carinho. Seus lábios formavam um bico quase invisível e ele passou sua mão direita sob minha bochecha – Por favor. – sussurrou.
- Tudo bem. – falei baixo, rendendo-me ao pedido.
Justin sorriu e saiu de cima de mim, libertando-me para que pudesse me sentar. Levantei de sua cama e andei até o canto de seu quarto, onde seu violão estava. Peguei-o e me sentei no sofá que Justin tinha perto de sua cama, posicionei-me, como canhota, com o violão, e passei meus dedos delicadamente sobre suas cordas aparentemente novas. Fazia algum tempo que eu não tocava ou até mesmo cantava, ainda mais para Justin.
Olhei para ele que sorriu assentindo, sentado com pernas de índio na beirada da cama. Suspirei e dedilhei sob as cordas, começando a tocar e cantar logo em seguida.
Enquanto cantava, percebia os olhares de Justin sobre mim. Ele sorria fraco, seus olhos brilhavam diferente.

P.O.V Justin
Sua voz ecoava pelo quarto, éramos nós dois e eu podia sentir sentimento na musica, sentimento do timbre de sua voz. Eu não desviava meus olhos dela, reparando cada movimento que seus lábios faziam, a pronunciar cada palavra, cada verso. Ela reparou meus olhares e desviou, aumentando seu tom de voz em certa nota. Ela olhou para mim, enquanto canta um verso que me chamou atenção:
“Eu pertenço a você, você pertence a mim”
E então tornou a desviar seus olhos dos meus, terminando a canção ofegante e espontaneamente.
- Sua voz não mudou nada. Continua linda.
- Obrigada. – ela sorriu fraco e guardou o violão.
- E essa música? É sua.
- Na verdade... Sim. – deu de ombros e sorriu tímida.
- É muito boa. Sério. – ela sorriu em agradecimento e deitou ao meu lado na cama.
Meu coração bateu mais rápido quando sua mão tocou meu braço. Minhas mãos ficaram trêmulas e eu estava assustado por seu toque causar tal reação em mim, assim tão de repente. Deitei-me ao seu lado e ela mantinha seus olhos fechados, com o corpo de lado e suas mãos sob o travesseiro. Ela parecia um anjo.
(...)

P.O.V Alana
Acordei espontaneamente naquela manhã de sábado. Olhei para o relógio que marcava 10h46 da manhã. Espreguicei-me e então levantei da cama, andando até a janela e abrindo a cortina, que revelou a manhã ensolarada da Califórnia. Abri a janela para o frescor entrar e me dirigi ao banheiro, despindo-me pelo caminho. Liguei o registro de água e entrei abaixo do chuveiro, sentindo a água morna caindo por meus ombros liberando todo o sono e preguiça que eu guardava em mim. Lavei meus cabelos calmamente e então terminei meu banho, secando-me na toalha. Com a toalha enrolada ao corpo, andei até meu banheiro e procurei por uma vestimenta fresca e confortável, depois de encontra-la, vesti-me e voltei ao banheiro penteando meus cabelos molhados.
Arrumei minha cama e desci as escadas até a cozinha. Verifiquei tudo que tinha nos armários e geladeira e decidi fazer uma lasanha para a volta de meus pais. Peguei a chave de casa e a tranquei assim que saí. Comecei meu caminho a pé pela rua até chegar ao mercado do bairro. Comecei comprando o que faltava em casa, depois procurei pelos ingredientes da “lasanha da vovó”.
Depois de tudo comprado e pago, retornei meu caminho para casa com diversas sacolas. Tive dificuldades para abrir a porta, mas quando consegui, soltei um suspiro de alivio. Caminhei até a cozinha e guardei as compras, depois separando o necessário para o almoço em cima da bancada.
(...)
- Hum, que cheiro bom é esse? – ouvi uma voz masculina gritar na sala.
Corri até lá e pulei nos braços de meu pai.
- Que saudades! – exclamei, agora abraçando minha mãe.
- Também estávamos com saudade, minha pequena.
- Repetindo: que cheiro bom é esse?
- “Lasanha da vovó”.
- Você está fazendo lasanha? – perguntou mamãe, arqueando as sobrancelhas.
- Queria agradar meus queridos pais. – sorri simpática.
Ajudei meu pai com as malas e depois coloquei a mesa para almoçarmos, quando recebo uma mensagem:
“Praia, hoje, Jaxon e Jazmyn. Topa?”
Sorri e respondi:
“Tô dentro”.
Continua...

Notas da autora:
Oi galera, assim ó: sei que essa Imagine não está saindo muito bem, não está sendo como eu esperava, mas estou me esforçando ao máximo na próxima para agradar a vocês de forma extraordinária.
P.S: Durante alguns dias, ou semanas, irei para Santa Catarina. Ou seja, não irei postar por um tempo. Espero que compreendam.

Obrigada pela atenção, Belieber.

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