quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

13º Capitulo – Change me



P.O.V Alana
Justin acabara de estacionar em frente a minha casa. Jantamos todos juntos na lanchonete e admito que me surpreendi com a atitude de Justin quanto a Cassandra, e quase não acreditei quando o vi conversando com Ryan. No final da noite, todos estávamos rindo entrando em seus devidos carros, e Justin me ofereceu carona... Algo que eu não neguei.
- Boa noite, Lana. – ele sorriu.
- Boa noite, Jus. – beijei sua bochecha – Obrigada.
- Posso vir pra cá amanhã? – ele fez seu legitimo beicinho – Sessão cinema? – eu sorri, abobada.
- Eu vou adorar.
Saí do carro meio boba, fechei a porta e acenei quando cheguei a porta. Entrando em casa, mamãe me olhou com sua cara de “filha apaixonada” e eu não pude deixar de sorrir, mesmo sabendo que tudo isso dentro de mim poderia estragar o que temos hoje. Mas eu sinto que Justin estava mudando... Para melhor.
Em meu quarto, despi-me rapidamente jogando a roupa sob o sofá e coloquei meu pijama. Atirei-me na cama e liguei a televisão, onde passava músicas dos anos 80. Fechei os olhos com a cabeça deitada sobre o travesseiro fofo e suspirei, me lembrando de seu sorriso e no quanto o amo.

Acordei espontaneamente e me virei na cama, pronta para dormir novamente, quando assusto-me e em um salto caio direto ao chão.
- Nossa, não sou tão feio assim. – Justin disse, rachando-se de rir.
- Você é um babaca. – falei enquanto encarava o teto, deitada ao chão.
- Não fiz nada.
- Claro, é super normal eu acordar e meu melhor amigo estar me encarando.
- Vem, levanta. – ele me puxou novamente para a cama.
- O que faz aqui tão cedo?
- Cedo? Já são duas da tarde, Lana.
- O que? – olhei o celular para confirmar – Já são duas da tarde, Lana. - repeti, fazendo Justin rir fraco.
Ficamos ali, jogando conversa fora, deitados juntos em minha cama. Justin contava suas piadas sem noção e zoava o fato do meu pijama ser de morangos. Riamos como crianças e pela primeira vez em anos, senti que tinha meu amigo de volta!

À noite, mamãe pediu três pizzas grandes e nos sentamos todos, incluindo Justin, na sala para comermos. Mamãe falava o quanto era bom ver Justin novamente em casa e meu pai perguntava o que ele guardava para o futuro. A noite foi se passando enquanto olhávamos filmes de terror na sala e riamos do fato de tais serem tão previsíveis. Justin acabou cochilando em meu ombro, e tudo o que eu sentia era seu coração bem próximo do meu.
Por horas fiquei acordada apenas admirando o belo trabalho que o Senhor fez ao criar aquele homem. Seus traços bem desenhados, seus lábios carnudos e avermelhados com sua forma quase perfeita dos corações que desenhamos quando crianças. A cor de seus cabelos, não nomeada, mas criadas pelos anjos. Eu sentia naquele momento que tudo o que eu queria excluir de dentro de mim, de todo o amor e paixão que pode estragar todos os nossos anos de amizade, eu percebi que não poderia mudar a minha própria escolha: ama-lo.

P.O.V Justin
Acordei no outro dia com Alana toda torta com sua cabeça escorada no sofá, suas mãos envolvendo meu quadril e seus lábios pouco abertos. Parei por alguns minutos para observa-la, algo que nunca fizeram antes. Lembrei-me de quando brincávamos no quintal da casa da minha avó quando crianças, na brincadeira de pega-pega em que eu sempre vencia, nos sorvetes que comíamos e logo vomitávamos por termos ingerido demais.
Algo dentro de mim mudou em alguns dias, aquilo que eu sentia para... Transar apenas com outras meninas, a sensação de liberdade, aquilo tudo sumiu no momento em que ela abriu os olhos, ali abraçada a mim. Seus belos olhos esverdeados. Um sorriso bobo e quase invisível tomou conta de seus lábios e repentinamente eu a selei, calma e longamente.
- Por que fez isso? – perguntou assustada.
- Por que eu te amo!
E foi ali que eu senti que ela foi minha mudança, a única capaz de me acertar!

FIM!!!!!!!!


Notas da autora:
Fim pessoal. Desculpem-me por essa mer** de história. A próxima eu JURO JURADINHO que vai ser bem melhor!!! Espero que me perdoem.

Beijos, Belieber.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

12º Capitulo – Change me



P.O.V Justin
Cassandra havia sido grossa quanto a Lana, meu pensamento estava nela e em que lugar da cidade ela estava. Provavelmente sentada em algum restaurante, tomando um milk shake de morango pensando no quão eu fui estupido por não convida-la para nos acompanhar.
- Deveríamos ter chamado Alana... – Ashley deixou a frase solta.
- Eu não acho. – começou Cassandra – Ela se sentiria solitária e triste segurando vela para nós.
- Mas eu e Ashley estamos segurando vela. – Niall franziu o cenho.
- Vocês não são um casal? – Ashley negou – Oh, desculpe.
As desculpas de Cassandra me soaram tão falsas como seus seios fartos. Eu, como amigo, deveria intervir na situação. E talvez meu coração não se sentisse dolorido.

P.O.V Alana
Já andara uns bons quatro quarteirões, minha barriga faminta roncava me lembrando de que precisava de alimento. Ali em frente, avistei uma lanchonete aberta e quase vazia. Entrei no estabelecimento e sentei-me em frente ao balcão.
- Posso te ajudar, querida? – uma senhora baixa e grisalha perguntou docemente.
- Claro. Hã... – pensei por um segundo – Milk Shake de morango e um X-Burguer, por favor. – a mesma assentiu e sumiu atrás da parede amarelada.
No meu celular, o relógio marcava quase nove horas. O tal filme melódico e sem interesse acabara de começar para aqueles que mal se importaram com minha exclusão. Depois de dez minutos, meu pedido chegou e eu devorei-o sem dó nem piedade.
- Assim você vai ficar gorda. – aquela voz conhecida e aconchegante soou como um sussurro.
- Ryan! Oi. – sorri feliz, ele retribuiu na mesma intensidade.
- O que faz aqui sozinha, mocinha?
- Ah, você sabe... – bebi de meu doce.
- O que foi? – ele se sentou.
- Nada não. Só estava caminhando por aí e senti fome. – dei de ombros.
- Aceita companhia?
- Eu vou adorar. – sorri.

P.O.V Justin
O filme acabara e eu e Niall insistimos as duas moças que nos acompanhavam para comermos algo. Dirigi por alguns quarteirões e estacionei próximo a uma lanchonete quase vazia. Cassandra sorria aberta e alegremente abraçada aos meus braços enquanto Niall provocava, como de costume, Ashley. Entramos no local e meus olhos se direcionaram aqueles cabelos castanhos e cumpridos, esvoaçados pelos ventiladores ligados. Seu sorriso aberto e risonho ao cara que certamente não era eu. Alana, a minha melhor amiga, sorria para outro, na mesma noite em que eu a deixei sozinha.
- Lana, achei que você estivesse em casa. – falou Ashley, aproximando-se da amiga.
- Vim comer algo e encontrei Ryan. – todos o cumprimentaram.
- Milk Shake de morango. – sussurrei baixo quando vi a taça vazia sob o balcão.
- O que você disse? – Cassandra perguntou.
- Nada. Estou com fome. Vamos pedir?
- Não quero comer aqui. É calórico e o cheiro é péssimo.
- Você deveria saber que isso não é um restaurante cinco estrelas. – Niall interviu.
- Boa ideia. Vamos a um restaurante.
- Eu vou ficar. – Ashley se sentou ao lado de Alana – Por favor, uma Coca-Cola e um X-Burguer. – gritou a garçonete.
- Eu quero o mesmo. – Niall anunciou, se sentando.
- Eu vou quer um X-Duplo. – me juntei a eles.
- O que?
- Acho melhor você pedir algo também, Cass... – comecei – Daqui a pouco seu silicone caí por conta da sua finura inusitada.
Alana riu fraco junto aos outros, enquanto Cassandra bufou e deixou o lugar com passos firmes. Olhei para minha amiga e seus olhos eram indecifráveis ao me mirar. Um brilho estranho consumia o azul que eu tanto amava. Lá estava ela... Alana, meus olhos azuis.
Continua...

Notas da autora:
Oláááá... Capitulo pequeno, I Know. Sinto muito e prometo que meus esforços estão ligados à uma nova e fascinante história. 
Beijos, Belieber.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

11º Capitulo – Change me



- Tem certeza de que está bem? – perguntou Ryan, parando o carro e me olhando preocupado. – Você me parece conturbada.
- Eu estou bem. – olhei em seus olhos – Muito obrigada pela carona.
- Quando precisar, Lana. – beijei sua bochecha e deixei meu lugar no carro, adentrando minha casa com passos fortes.
Meu coração doía e em minha mente passava a cena ridícula dos dois se beijando. Como Justin consegue gostar de uma pessoa tão fútil e amarga? Uma garota interesseira e sem coração? Desde que Cassandra entrou na escola, sinto que seus olhos me fuzilam e algo dentro de mim me pede para mantê-la longe dos maiores bens da minha vida. Mas como mantê-la longe daquele que eu amo?

Minha cama acabara de virar totalmente desconfortável quando a sinto balançando com um navio no meio de uma tempestade. Minha cabeça já começava a doer e pulos me rodeavam. Abri meus olhos irritados vendo a cena de Niall e Ashley pulando a minha volta, rindo e gritando sem se importar com meu sono revoltante.
- Que merda é essa? – perguntei me sentando, e os dois caíram de bunda na cama.
- A gente veio aqui te convidar pra ver um filme e você estava roncando como uma porca em plena terça à tarde, quando sabe que amanhã não teremos aula. – disse Ashley, indiferente.
- Não temos aula? – franzi o cenho.
- O diretor-barriga-de-cerveja cancelou o resto das aulas durante a semana.
- Por quê?
- Alguns calouros explodiram os banheiros da escola e inundaram as salas. – Niall sorriu divertido.
- Isso é bom pra gente então. – falei, prendendo meu cabelo em um coque solto.
- É claro.
- Vamos ao cinema à noite. Estejam prontas as sete que eu busco vocês. Fui. – Niall lançou um beijo no ar e sumiu no corredor.
Ashley, animada, correu até meu banheiro e eu ouvi o som da água caindo abafada. Ri comigo mesma e me levantei, vendo que dormira por quatro horas sem ao menos almoçar. Desci rapidamente até a cozinha e peguei um pacote aberto de bolachas, devorando-as sem me importar com as calorias que aquilo em traria. Ainda comendo, subi as escadas e Ashley revirava meu guarda-roupa a procura de algo que a satisfizesse. Coloquei mais uma bolacha na boca e larguei o pacote em minha penteadeira, entrando no banheiro e me banhando em água morna em seguida.

Exatas sete horas, ouço o som da Lamborghini negra de Niall estacionando em frente a minha casa. Já prontas, eu e Ashley descemos as escadas cantarolando LastFriday Night da diva Katy Parry. Deixei um bilhete avisando meus pais para onde eu ia e então saímos de casas sorridentes e divertidas já pulando nos bancos do carro esportivo de Niall.
O caminho até o cinema da cidade foi longo e musical. Cantamos músicas de rappers conhecidos até sons melódicos e sozinhos de cantoras enigmáticas. Niall sabia se divertir e suas piadas sem sentido eram meu ponto de encontro com a real noite da Califórnia. Ter amigos por perto e uma noite inteira de filmes e risadas é o que toda garota sofredora do amor, quer e merece.
Estacionamos uma quadra antes do cinema e alguns meninos já miravam seus olhos nas curvas de minha melhor amiga. Niall passou seus braços por nossas cinturas e assim caminhamos animados até a bilheteria. Mas a noite que me parecia ser perfeita, foi abalada pela cena nojenta e agonizante de Justin e Cassandra aos beijos na fila lotada daquele cinema iluminado.
- Ih, olha quem tá ali. – Niall falou, indo cumprimentar Justin.
- Cass! – gritou Ashley animada, pulando nos braços da ruiva.
- Oi miga. – ela soou falsa, mas Ashley pareceu não perceber.
- Vieram ver o que, bro? – perguntou Niall.
- Cassandra queria ver “Um homem de sorte”. – ele revirou os olhos. Só eu sei o quanto Justin odeia filmes de romance.
- Eu escolheria “Os estagiários”, Justin está a um mês falando o quão divertido são os atores. – falei, dando de ombros.
- Sua opinião foi listada e jogada no arquivo. – Cassandra foi rude – Por que você e Niall não vêm assistir o filme conosco, Ash?
- Ia ser legal. Topa, Lana? – Cassandra pigarreou uma tosse – O que foi?
- Eu disse: você e o Niall. Apenas.
- Mas... – Niall ia falar, mas então atrapalhei suas palavras.
- Podem ir. Não se preocupem comigo. – sorri irônica.
- Ótimo. – Cassandra bateu palminhas ridículas e saiu puxando todos junto a ela.
Justin, Ashley e Niall viraram suas cabeças para me olhar, esperando de mim alguma reação em relação àquela decisão. Mas a única coisa que eu fiz foi virar as costas e andar de cabeça baixa pelas calçadas movimentadas do centro.

Continua...

Notas da autora:
Olá leitores que me alegram com suas visitas. Estou de volta depois de um final de semana na praia e pesso desculpas pela demora e pela merd* que está sendo essa IB. Meus pensamentos estão em novas histórias e sinto muito se estou decepcionando vocês. 
Aí está mais um capitulo, espero que não me crucifiquem.
Dois beijos, Belieber.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

10º Capitulo – Change me



Já de volta em casa, entrei sem conversar com ninguém, passei reto pela sala e subi ao meu quarto. Depois do momento tenso entre mim e Justin na praia, só o que eu queria era deitar em minha cama e acordar daqui setenta anos. O que aconteceu? Depois que eu peguei Justin, nós quase nos beijamos. Foi tão perto de um beijo. Ele até colocou suas mãos em meu rosto. Mas então Jaxon pulou nas minhas costas, e me ajudou a escapar do que poderia ser o maior erro da minha vida.
Entrei em meu quarto e joguei a mochila no chão, me jogando de barriga na cama. Dei um grito abafado pelo travesseiro em meu rosto e suspirei forte. Depois de longos minutos, me levantei e caminhei até meu banheiro. Tomei um banho demorado para tirar de meu corpo toda a areia impregnada relembrando-me da tarde divertida que eu tive. Saí enrolada em uma toalha e ouvi alguém batendo em minha porta.
- Entra.
- Oi filha. Como foi sua tarde? – perguntou minha mãe, sentando-se em minha cama.
- Foi divertido. Jazmyn enfrentou uma das garotas que Justin estava ficando. – ela riu fraco, assim como eu.
- Essa pequena tem coragem. – assenti – Então, é sete horas, o que acha de jantarmos juntos essa noite?
- Claro. Vai ser legal.
- Tudo bem. Esteja pronta as oito, ok? – assenti. Ela caminhou até mim, segurou minha bochecha com a mão direita e beijou minha testa delicadamente. – Senti sua falta, querida.
- Eu também, mamãe. – sorrimos e ela se retirou.
Andei até meu armário e vesti minha lingerie, juntamente de um moletom grande. Voltei para minha cama e liguei meu notebook. Passados uma hora, levantei-me novamente e me vesti para o jantar, passando um rímel e brilho labial em seguida. 
- Estou pronta. – anunciei quando cheguei à sala.
- Então vamos, princesa. – disse meu pai, passando seus braços por meus ombros.
(...)
O final de semana se passou corrido, logo eu estava acordando na segunda feira ao som do liquidificador na cozinha. Abri meus olhos preguiçosos e me levantei para um banho. Já desperta, escovei os dentes e prendi meus cabelos longos em um rabo de cavalo, voltando ao quarto e me vestindo em seguida. 
Peguei minha mochila e desci as escadas calmamente, chegando à cozinha e sentindo o delicioso cheiro da batida de frutas de minha mãe. Meu copo da bebida já estava sob a mesa, juntamente de uma torrada com manteiga. Sentei-me depois de beijar a bochecha de meus pais e então me alimentei calmamente. Olhei para o relógio e eu tinha dez minutos para estar na escola, chamei pelo meu pai e ele me deu uma carona antes de ir para seu trabalho.
- Ei piranha, me escapou nesse final de semana, não é? – perguntou Ashley assim que eu entrei na escola.
- Desculpe.
- Sem problemas. Fui passar o final de semana inteiro em Calabasas com minha tia.
- Meredith? – perguntei, abrindo meu armário.
- Essa mesma. Que outra tia que eu tenho que é rica o bastante para ter uma casa lá? – rimos.
(...)
Os três períodos de aula se passaram rápidos e engraçados. Como de costume, Ryan me fazia rir a cada minuto e eu quase fui expulsa da sala duas vezes. Agora saíamos juntos e rindo a beça a caminho do refeitório. Parei na máquina de lanches e comprei um pacote de balas de ursos, minhas preferidas. Logo eu estava no pátio, já que o som raiava no céu, mas o vento fresco melhorava a manhã.
- Ah, sol. – falou Ashley suspirando. Ela estava sentada e apoiava seu corpo com os braços atrás de si, tomando o seu delicioso banho de sol.
- Olá meninas bonitas.
- Ah, oi Justin. – ele balançou a cabeça em minha direção – Ei, Ryan, você comeu todas as minhas balas?
- Desculpe. – ele disse, de boca cheia.
- Idiota. – murmurei enquanto ele passava seu braço por meus ombros me olhava manhoso.
- Vai ficar brava?
- Eu comi duas balas.
- Eu busco mais pra você. – sorri como uma criança e beijei sua bochecha, ele se levantou sumindo de minha vista.
- E qual é a sua com esse cara?
- O que foi? Não posso mais ter amigos? – cruzei os braços.
- Ele não. – Justin disse, indiferente.
- E por que não?
- Por que ele quer ser mais que seu amigo. Eu vejo nos olhos dele.
- E que mal tem isso? – perguntei, levantando a sobrancelha.
- E que mal tem isso? – ele repetiu, mostrando sua indignação na face.
- Ele é bonito, e legal. – replicou Ashley.
- Não importa. Ele é um babaca.
- Você nem o conhece.
- Conheço o tipo dele.
- O tipo dele? – balancei a cabeça negativamente – E que tipo é o dele Justin? Galinha e canalha como você?
- Ei, olha como fala comigo.
- Vá se foder. – eu já estava irritada com essa conversa.
- Prefiro foder outra pessoa.
- Nojento! – exclamei baixo.
- Aqui, suas balas de urso. – disse Ryan, sentando-se ao meu lado e me entregando o pacote.
- Obrigada. – sorri fraco.
Justin murmurou algum xingamento e se levantou batendo as mãos na calça, sumindo na multidão de alunos logo em seguida. Não me importei em ir atrás ou saber o real motivo de sua irritação. Apenas fiquei ali, conversando com Ashley e comendo minhas balas de urso juntamente de Ryan.
(...)
O sinal do final do ultimo período soou e eu suspirei aliviada. Recolhi minhas coisas e caminhei até meu armário, guardando os livros que não precisava para a lição. Ryan apareceu ao meu lado e me ofereceu uma carona para casa, de imediato eu aceitei.
Caminhando juntos para fora do recinto escolar, Ryan contava o quão nojento era ver a sua professora de história dar aula, o motivo: ela tinha uma verruga enorme no nariz, e a mesma continha pelos. Ri enojada e continuamos nosso caminho até seu carro.
- Ei, Alana. – aquela voz rouca e irritante soou atrás de mim.
- O que você quer Justin?
- Você está sem carro, eu sempre te levo pra casa.
- Não precisa, Ryan vai me dar uma carona.
- Como? – perguntou franzindo o cenho.
- Vamos, Lana? – Ryan chamou-me mais além.
- Eu tenho que ir.
- Mas... – ele foi interrompido por um grito agudo chamando seu nome.
- Justin, meu amor, você pode me levar pra casa? – perguntou Cassandra, alisando o ombro de Justin com seus dedos.
- Claro, gata. Alana vai com o babaca do Ryan mesmo.
- Não fale assim dele.
- Ah cale a boca. – me respondeu, rudo.
- Ah, obrigada gatinho. – e então ele a beijou, bem na minha frente.
Eles se beijavam com intensidade e as mãos de Cassandra passeavam pelos cabelos lisos de Justin. A ânsia subiu-me a garganta e reparei que prendia minha respiração desde que esse beijo começou. Eles separam suas bocas molhadas e Cassandra me olhou com ignorância.
- Vai ficar vendo o show?
- Tchau. – virei às costas e senti algumas lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas. Limpei-as sorrateiramente e entrei no carro de Ryan.


Continua...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

9º Capitulo – Change me



Depois de um delicioso almoço repleto de risadas e saudades, ajudei minha mãe com a bagunça da cozinha e aproveitei para pedir autorização para ir à praia. Mamãe disse que tudo bem, que não tinha nada planejado para hoje, já que estava cansada. Terminei de guardar a louça e subi para o meu quarto.
Tomei um banho rápido e fresco, apenas para tirar o suor de uma manhã quente em casa. Andei até meu armário mevesti, quando ouço a buzina da Rand Rover de Justin. Peguei minha mochila com as coisas que precisava e desci as escadas de dois em dois degraus, escrevi um bilhete dizendo que já tinha saído e o deixei em cima da mesa da sala. Saí de casa e Justin estava escorado no carro conversando com Jazzy pela janela. Ele usava uma bermuda vermelha e regata branca. Sorriu ao meu ver.
- Que bom que aceitou o convite.
- É praia. – falei rindo.
Beijei a bochecha de Jazmyn e Jaxon pela janela e então tomei meu lugar no banco do carona. Justin dirigiu longos trinta minutos até estacionar na praia de Malibu. Descemos todos animados e corremos até a areia, onde estendi duas toalhas grandes e Jazmyn e Jaxon começaram a brincar de castelo. Tirei minha blusa, seguida da bermuda e me sentei ao lado deles, entrando na brincadeira.
- Faz assim ó. – peguei nas mãos de Jazmyn e ajudei-a a alisar carinhosamente a areia.
- Tá ficando bonito. – falou ela com sua voz doce.
- Está, não é.
- Eu com sede. – falou Jaxon.
- Pera aí.
Levantei-me e bati a areia de minhas mãos. Justin não estava ali, o que eu estranhei. Não poderia deixar as crianças sozinhas para ir comprar água então me sentei na toalha e esperei até que Justin apareceu. Ou melhor, eu o encontrei.
Ele estava sentado mais na beira da água, suas mãos cravadas na bunda de uma menina loira com curvas salientes. Ela pendurada a seu pescoço e as amigas invejando a posição em que a amiga estava em relação a ele.
(...)
Se você achou que Justin ficaria com aquela menina e depois voltaria para cuidar dos irmãos, estava muito enganado. Depois de longas duas horas Justin voltou até onde estávamos e se jogou na toalha ao meu lado. Eu estava sentada com as pernas flexionadas e de olhos abertos no mar, onde podia observar Jazmyn e Jaxon brincando a beira da água.
Justin suspirou.
- Cadê meus irmãos?
- Brincando. – falei rude.
- Você está brava. – ele se sentou.
- Não, não estou.
- Eu sei quando você tá brava, Alana.
- Eu não estou brava.
- Por que está brava?
- Que merda Justin, eu não estou brava.
- Lana, olha! Eu achei uma conchinha. – falou Jazzy vindo até mim.
- Que linda Jazzy, vamos guarda-la. – peguei o balde de areia e colocamos ali as conchas que ela e Jaxon acharam.
- Oi Justin. – falou a mesma garota loira de antes, parada na frente dele.
- Oi Melannie.
- Então, estou indo para um bar. Tá afim?
- Ele vai ficar aqui. – se opôs Jazmyn, segurei meu riso.
- Como assim?
- Ele vai ficar aqui! – repetiu – Comigo, com Jaxon e com Alana.
- E quem você acha que é, pirralha? – a loira falou, agora agachada na frente da pequena Jazzy.
- Sou a irmã dele. E ele me prometeu um dia divertido. Promessa que ele não cumpriu. – ela cruzou os braços e olhou brava para Justin.
- Eu vou ficar.
- Como?
- Vou ficar. Até mais Melannie.
A garota saiu bufando, mas sem perder o rebolado dos quadris.
- Agora nós vamos brincar. – gritou Jaxon se levantando da areia.
- Tá com o Justin. – Jazzy gritou encostando no braço do irmão e saindo correndo.
Entendi a brincadeira e de imediato me coloquei de pé, correndo ao lado das crianças. Justin havia conseguido pegar Jaxon, que mais esperto fingiu ter caído e pegou o irmão novamente. Jazmyn foi à próxima caçadora e conseguiu me alcançar quando eu parei para respirar. Justin ria de mim, dizendo que eu nunca o alcançaria. Então, em um ato rápido, pulei em suas costas fazendo com que ele se desequilibrasse e caíssemos juntos a beira da água.
- Te peguei. – falei baixo e ofegante.
- Me pegou. – ele olhava em meus olhos.
Continua...

Notas da autora:
Voltei galera... E sem inspiração. Capitulo ruim, eu sei eu sei. Não me crucifiquem antes da próxima Imagine. Estou me esforçando com histórias mais reais e outras nem tanto. Uma ficção está se formando em minha folha e novas histórias estão por encantar vocês. Mas antes de tudo, temo que tenho de terminar esta primeiro. Então aguardem.

Obrigada e desculpem, Belieber.

Happy Birthday Beliebers - 19/01/2013



Problemas com a minha internet em casa impediram-me de parabenizar as minhas irmãs e a mim mesma no dia de ontem. Um dia especial. O nosso dia. O dia em que todos nos juntamos para parabenizar uns aos outros por fazer parte dessa família, por estar presente nesse time.
Venho aqui então hoje, dizer a cada uma e a cada um o seguinte:
Uma bela vida! Que os sonhos que florecem em sua mente se tornem realidade o mais depressa possível. Que a sua insistência e força no impossível sejam aquilo que manterá sua cabeça erguida. Que você possa viver por mais mil anos para ver a revolução que nós fizemos com a palavra “fã”. Que você possa continuar em nossa irmandade para que seus filhos e os filhos de seus filhos possam saber por que você dedicava seu tempo, alma e paixão a um homem. Que você continue conosco para mais além, compartilhar com sua família a alegria que foi encontrar com o motivo de tudo isso.
Eu acredito em você. Justin acredita em você. E em nosso aniversário, é nisso que devemos manter nossa fé. Em nossos sonhos, em nossos desejos, em nossos impossíveis.
“Haverá momentos em sua vida que as pessoas dirão que você não pode fazer algo. E haverá momentos em que elas irão dizer que você não pode viver seus sonhos. Também haverá momentos em que pessoas vão dizer que você não pode acreditar naquele 1% de chances. E é isso o que eu digo para elas: Never Say Never.”

and Believe.


Happy Birthday to us!

sábado, 11 de janeiro de 2014

8º Capitulo – Change me



- Que merda, essa canetinha não quer sair. – resmunguei tentando tirar a tinta de meu rosto.
- Deixa aí, ficou engraçado. – falou Justin rindo baixo.
- Idiota.
Saí de seu banheiro e desliguei a luz do mesmo, me jogando ao seu lado na cama em seguida. Virei-me ficando com meu rosto de frente ao seu, ele sorriu e eu também. Passei minhas mãos para baixo do travesseiro e toquei em algo macio. Franzi o cenho e puxei tal coisa de lá. Não acreditei quando eu vi...
- Uma calcinha? – perguntei surpresa, me sentando na cama.
- Ah ela estava aí. Cassandra veio me cobrar hoje. – ele falou pegando o tecido rendado de minhas mãos.
- Eca! Eca! Eca! – gritei pulando para fora da cama.
- Eca o que, sua louca?
- Você transou com alguém aqui. Eca! Eca!
Eu dava pulinhos enquanto passava as mãos por minha roupa, tentando tirar os resíduos sexuais que provavelmente teriam impregnado em meu corpo e roupas.
- Como você é fresca. – falou Justin se sentando.
- Fresca? – perguntei indignada – Você gozou nessa cama... Ela também. – fiz cara de nojo – E eu me deitei aí.
- Eu troquei a roupa de cama né idiota.
- Quem me garante? – desafiei.
- Ah para. Vem cá.
Ele puxou minha cintura e eu tentei sair, ficando de costas para ele. E então fui puxada para cima de seu corpo, deitados na cama. Ele me prendia com suas mãos e fazia cosquinhas em meu quadril. Soltei um riso fraco e depois histérico. Que foi no momento em que ele sentou em minhas pernas e me fez cócegas ridiculamente horríveis.
- Justin, para! – pedi em meio aos risos.
- Não.
- Por... Por favor. – eu ria.
- Só se você fizer uma coisa pra mim. – ele disse, parando de me fazer cócegas.
- O que você quer Bieber? – me apoiei em meus cotovelos, levantando o tronco, enquanto ele se mantinha sentado em minhas pernas.
- Canta pra mim. – pediu simples.
- O que? – ri fraco e ironicamente.
- Por favor, faz muito tempo que você não canta pra mim.
- Não Justin.
- Por favor. – seus olhos transmitiam rendimento ao carinho. Seus lábios formavam um bico quase invisível e ele passou sua mão direita sob minha bochecha – Por favor. – sussurrou.
- Tudo bem. – falei baixo, rendendo-me ao pedido.
Justin sorriu e saiu de cima de mim, libertando-me para que pudesse me sentar. Levantei de sua cama e andei até o canto de seu quarto, onde seu violão estava. Peguei-o e me sentei no sofá que Justin tinha perto de sua cama, posicionei-me, como canhota, com o violão, e passei meus dedos delicadamente sobre suas cordas aparentemente novas. Fazia algum tempo que eu não tocava ou até mesmo cantava, ainda mais para Justin.
Olhei para ele que sorriu assentindo, sentado com pernas de índio na beirada da cama. Suspirei e dedilhei sob as cordas, começando a tocar e cantar logo em seguida.
Enquanto cantava, percebia os olhares de Justin sobre mim. Ele sorria fraco, seus olhos brilhavam diferente.

P.O.V Justin
Sua voz ecoava pelo quarto, éramos nós dois e eu podia sentir sentimento na musica, sentimento do timbre de sua voz. Eu não desviava meus olhos dela, reparando cada movimento que seus lábios faziam, a pronunciar cada palavra, cada verso. Ela reparou meus olhares e desviou, aumentando seu tom de voz em certa nota. Ela olhou para mim, enquanto canta um verso que me chamou atenção:
“Eu pertenço a você, você pertence a mim”
E então tornou a desviar seus olhos dos meus, terminando a canção ofegante e espontaneamente.
- Sua voz não mudou nada. Continua linda.
- Obrigada. – ela sorriu fraco e guardou o violão.
- E essa música? É sua.
- Na verdade... Sim. – deu de ombros e sorriu tímida.
- É muito boa. Sério. – ela sorriu em agradecimento e deitou ao meu lado na cama.
Meu coração bateu mais rápido quando sua mão tocou meu braço. Minhas mãos ficaram trêmulas e eu estava assustado por seu toque causar tal reação em mim, assim tão de repente. Deitei-me ao seu lado e ela mantinha seus olhos fechados, com o corpo de lado e suas mãos sob o travesseiro. Ela parecia um anjo.
(...)

P.O.V Alana
Acordei espontaneamente naquela manhã de sábado. Olhei para o relógio que marcava 10h46 da manhã. Espreguicei-me e então levantei da cama, andando até a janela e abrindo a cortina, que revelou a manhã ensolarada da Califórnia. Abri a janela para o frescor entrar e me dirigi ao banheiro, despindo-me pelo caminho. Liguei o registro de água e entrei abaixo do chuveiro, sentindo a água morna caindo por meus ombros liberando todo o sono e preguiça que eu guardava em mim. Lavei meus cabelos calmamente e então terminei meu banho, secando-me na toalha. Com a toalha enrolada ao corpo, andei até meu banheiro e procurei por uma vestimenta fresca e confortável, depois de encontra-la, vesti-me e voltei ao banheiro penteando meus cabelos molhados.
Arrumei minha cama e desci as escadas até a cozinha. Verifiquei tudo que tinha nos armários e geladeira e decidi fazer uma lasanha para a volta de meus pais. Peguei a chave de casa e a tranquei assim que saí. Comecei meu caminho a pé pela rua até chegar ao mercado do bairro. Comecei comprando o que faltava em casa, depois procurei pelos ingredientes da “lasanha da vovó”.
Depois de tudo comprado e pago, retornei meu caminho para casa com diversas sacolas. Tive dificuldades para abrir a porta, mas quando consegui, soltei um suspiro de alivio. Caminhei até a cozinha e guardei as compras, depois separando o necessário para o almoço em cima da bancada.
(...)
- Hum, que cheiro bom é esse? – ouvi uma voz masculina gritar na sala.
Corri até lá e pulei nos braços de meu pai.
- Que saudades! – exclamei, agora abraçando minha mãe.
- Também estávamos com saudade, minha pequena.
- Repetindo: que cheiro bom é esse?
- “Lasanha da vovó”.
- Você está fazendo lasanha? – perguntou mamãe, arqueando as sobrancelhas.
- Queria agradar meus queridos pais. – sorri simpática.
Ajudei meu pai com as malas e depois coloquei a mesa para almoçarmos, quando recebo uma mensagem:
“Praia, hoje, Jaxon e Jazmyn. Topa?”
Sorri e respondi:
“Tô dentro”.
Continua...

Notas da autora:
Oi galera, assim ó: sei que essa Imagine não está saindo muito bem, não está sendo como eu esperava, mas estou me esforçando ao máximo na próxima para agradar a vocês de forma extraordinária.
P.S: Durante alguns dias, ou semanas, irei para Santa Catarina. Ou seja, não irei postar por um tempo. Espero que compreendam.

Obrigada pela atenção, Belieber.

7º Capitulo – Change me



Acordei ao som do meu despertador e cocei os olhos antes de abri-los. Tentei acostumar-me com a claridade da manhã que adentrava pela janela e então me levantei cambaleante. Andei até o banheiro e lavei meu rosto, escovando os dentes em seguida. Penteei meus cabelos deixando-os soltos e naturais e voltei ao meu quarto para me vestir. Depois de pronta, desci até a cozinha e preparei meu cereal com leite. Olhei o calendário da parede e me dei conta de que amanhã meus pais voltavam de viagem. Deixei tudo que usei sob a pia e peguei as chaves do carro, saindo de casa em seguida. 
Dirigi por dez minutos até chegar à escola, onde Ashley acabara de descer do carro de Cassandra. Minha amiga, como sempre, usava suas roupas curtas, porém descentes. Já Cassandra me impressionou com seu pouco uso de panos.
Desci de meu carro e segui caminho até Ashley, que mexia em algo em seu celular. Cumprimentei-a, enquanto Cassandra me olhava de canto e revirava os olhos. Decidi não ligar, nunca me importei com os olhares das pessoas. Então entrei na escola ouvindo a conversa de Cassandra e Ashley, que falavam sobre uma festa no sábado, quando o inspetor James nos parou:
- Bom dia, alunas. – falou simpático.
- Bom dia. – eu e Ashley respondemos em uníssono.
- É, tanto faz. – disse Cassandra, mais entretida com Justin que vinha até nós.
- Quero lhe informar senhorita Cassandra, - falou James – que o pouco uso de panos cobrindo o corpo é proibido no recinto escolar.
- E daí?
- “E dái” – ele fez aspas com as mãos – que a senhorita não poderá entrar em sala vestindo isso.
- Eu não vou voltar pra minha casa pra trocar a merda da minha roupa. – ela foi grossa e imprudente.
- Não se preocupe inspetor, - intrometeu-se Justin – Ela ficará com meu casaco durante a manhã.
Justin a cobriu com seu casaco de couro e o inspetor assentiu, resmungando um “só dessa vez” e saiu atendendo outros alunos.
Eu ria mentalmente por não ser a única a perceber a falta de caráter que ela teve ao escolher sua roupa para o dia, mas deixei minhas opiniões para mim e apenas para mim. Continuei meu caminho com Ashley, pois Cassandra foi com Justin se agarrar em algum canto do colégio, ele que ao menos me disse “Oi”. Abri meu armário e troquei os livros que estavam em minha mochila pelos que precisaria para os três primeiros tempos. O sinal soou e entrei para a sala de biologia.
Estava rabiscando alguns desenhos em meu caderno, quando Ryan se senta ao meu lado. Sorri de canto ao vê-lo e o mesmo retribuiu.
- Bom dia Lana.
- Bom dia Ry.
- O que tanto rabisca aí? – perguntou, pegando meu caderno.
- Nada de mais, são só... Rabiscos. – dei de ombros.
- Rabiscos? Isso é incrível. – ele falou surpreso.
- Incrível? São desenhos de criança Ryan.
- Por que você desenhou coisas de criança. Mas se você se concentrar em algo maior, ficará incrivelmente incrível. – ele me devolveu o caderno e eu sorri – Como, por exemplo, desenhar seu sorriso... Ele é lindo. – ele sorriu e minhas bochechas arderam.
(...)
- Você nunca provou? – perguntou Ryan.
Estávamos nós dois sentados em nossa mesa de costume no refeitório. Ryan perguntou se eu nunca tinha provado bolacha com iogurte e eu afirmei que era algo nojento demais para se comer.
- É nojento!
- Prova. – ele passou seu biscoito em meu iogurte.
- Não Ryan. Não se mistura salgado com doce. – fiz careta.
- Come, sua fresca. – ele mexia a bolacha em frente aos meu lábios enquanto eu fazia careta e me distanciava. Logo ele conseguiu fazer com que eu comesse.
- Ai Ryan, isso é tão... – eu ia dizer nojento, porém mastiguei o resto da bolacha por alguns segundos – Isso é ótimo! – afirmei, pegando uma bolacha sua e passando ao iogurte.
- Sabia que iria gostar.
Eu continuava a comer, agora juntamente de Ryan, quando vejo Justin entrar no refeitório de cabelos bagunçados e lábios vermelhos. Logo atrás dele uma menina sorria, com seu batom borrado e marcas na coxa exposta pela bermuda. Justin sorriu safado para ela e elas tomaram rumos diferentes.
- É bom limpar a boca. – falei sem olha-lo e peguei outra bolacha.
- O que? – Justin perguntou.
- Acho que ela está falando do batom. – Ryan falou dando de ombros.
- Isso não vem ao caso. Aquela garota era muito gostosinha. – ele falou lambendo os lábios. Revirei os olhos, entediada.
- Acho melhor você se limpar e arrumar o cabelo, por que a Cassandra tá vindo aí. – foi só o que eu disse, e então ele se levantou e andou apressado ao banheiro.
-Eca Lana, o que você tá comendo? – perguntou Ashley.
- Biscoito e iogurte. É muito bom. Ryan me apresentou a essa culinária estranha. – sorri de canto.
- Vocês virão o Justin? – Cassandra perguntou, procurando-o com os olhos.
- Ele foi ao... – Ryan começou, mas o interrompi.
- Não o vimos, não. – sorri forçado.
Por mais que Justin seja um babaca, cretino de primeira linha, ele é meu melhor amigo e eu não posso entregar seus erros inúteis. Eu sei o quanto ele odeia quando as meninas ficam no seu pé o chamando de idiotas sem coração quando ele as trai. E, por mais que eu ache errado, ele é meu amigo e não o entregaria assim a Cassandra.
O sinal tocou para o quarto tempo e eu me levantei junto a Ryan, pois teríamos a próxima aula juntos, como todas as outras. Nos sentamos em nossos lugares e o professor entrou, começando sua aula em seguida. Observei que uma menina entrava em sala, a mesma que estava com Justin quando ele chegou ao refeitório. Ela estava sorrindo e falava com suas amigas. Provavelmente contando a experiência que teve com Bieber no vestiário do ginásio.
(...)
Estava saindo da escola quando recebo uma mensagem em meu celular, peguei-o no bolso da bermuda e olhei a mensagem:
“Oi Lana, é a Pattie. As crianças estão pulando animadas pedindo para que eu te chame para vir até aqui. Elas querem passar o dia com você. Então estou te convidando para o almoço, se não tiver nenhum compromisso. XOXO, Pattie”.
Sorri pensando em quanto feliz eu estaria passando o dia com as crianças mais lindas que eu já vi, então escrevi uma mensagem em resposta dizendo que aceitava o pedido e estaria lá em vinte minutos.
Entrei em meu carro e, como dito, cheguei à residência de Pattie em vinte minutos. Tranquei o carro e andei até a porta, toquei a campainha e Jazzy atendeu toda animada, enquanto vestia uma roupa de princesa.
- Oi pequena, você está linda. – beijei sua bochecha.
- Alana? Venha almoçar, está na mesa. – ouvi Pattie gritar e segui com Jazzy até a cozinha.
(...)
Já era de tarde e eu brincava de desenho com Jazzy e Xon no quintal. Havia desenhado a mascara do Batman no rosto de Jaxon e em Jazmyn uma borboleta que desenhava seus olhos.
- Lana, vem cá. – Jazzy me chamou segurando a canetinha para rosto.
Engatinhei até ela, já que estava sentada no chão, e ela começou a desenhar algo em meu buço. Aquilo fazia cosquinhas e eu me esforçava para não rir para não atrapalhar o desenho.
- Lana? O que faz aqui? – ouvi a voz de Justin e Jazzy parou de desenhar.
Levantei-me.
- Sua mãe me convidou para almoçar e passar à tarde com as crianças.
- E é por isso que você tem um bigode desenhado na cara?
- Tenho é? – tentei olhar para meu buço – Jazzy, você desenhou um bigode em mim?
- Sim Lana, igual o bigode do Justin.
Eu ri e depois fiz biquinho, mexendo-o em seguida.
- É, tá igualzinho. – falou Justin rindo.

Continua...