sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

5º Capitulo – Change me



Acordei com o despertador de meu celular, ainda com os olhos fechados, estiquei meu braço até o bidê e desliguei-o. Tentei levantar, mas algo me prendia. Virei e vi que os braços de Justin envolviam minha cintura fortemente. Balancei-o devagar.
- Justin? – ele resmungou – Justin acorda!
- Só mais cinco minutos, mãe. – ele virou pro outro lado, soltando-me.
Levantei e segui até meu banheiro, escovei os dentes, lavei o rosto e penteei meus cabelos, voltando para o quarto em seguida. Entrei no armário e troquei de roupa, já ficando pronta para a escola. Andei até a cama e Justin se cobria até a cabeça com o lençol. Sentei-me ao seu lado, passando as mãos por seus cabelos.
- Justin, acorda. Temos escola.
- Não. – resmungou.
- Levanta seu bêbado. – brinquei, puxando seu lençol.
- Para Lana, eu estou com sono. – ele fez silêncio – E com dor de cabeça. – completou.
- Vou pegar seu remédio.
Saí do quarto, rumando o quarto de meus pais, e procurei pelo mesmo remédio o qual havia dado a ele ontem. Encontrei e desci até a cozinha, pegando um copo d’água. Voltei ao quarto e Justin estava sentado na cama coçando os olhos.
- Toma. – lhe entreguei tudo.
- Obrigada.
- Não vai à escola? – perguntei, enquanto ele colocava o copo no bidê.
- Você me deixa ficar aqui? – ele fez biquinho e eu ri fraco.
- Fica. Não tem problema. – levantei, pegando minha mochila – Mas eu tenho que ir.
- Pode ir com meu carro. – ele disse, se deitando novamente.
- Ok. Cuida-se. – beijei sua bochecha e saí do quarto.
(...)
Cheguei à escola dirigindo a Ferrari de Justin, e assim que estacionei, algumas meninas se aproximaram do carro, incluindo Cassandra. Ri comigo mesma e peguei minha mochila no banco do carona, saindo do carro em seguida. As meninas me olharam confusa e eu ri pelo nariz, seguindo até onde Ashley e Niall estavam.
- Você viu a cara delas? – perguntou Ashley, rindo.
- Eu vi. Pisei nas expectativas delas. – rimos.
- Mas por que está com o carro do Justin? – perguntou Niall.
- Ele apareceu bêbado lá em casa ontem, e não quis vir a aula hoje.
- Entendi.
Entramos na escola assim que o sinal soou, despedi-me deles e segui até minha sala de aula. Entrei e vi Ryan sentando de cabeça baixa desenhando em seu caderno, andei até ele e me sentei ao seu lado.
- Bom dia. – falei.
- Bom dia Lana, ele sorriu.
- Desenhando o que?
- Nada de mais. – ele falou, fechando o caderno.
Logo o professor entrou na sala, começando sua aula normalmente. Algumas meninas ainda me lançavam olhares confusos. Também, não é todo dia que eu, Alana, chego à escola na Ferrari branca de Justin Bieber.
Continuei meus estudos, enquanto Ryan me fazia rir algumas vezes e minha atenção era chamada.
Não demorou tanto até que o intervalo chegasse. Saí da sala acompanhada por Ryan, que contava mais algumas piadas fazendo-me rir a toa. Seguimos até a cantina e minha barriga roncava alto, já que eu não havia tomado café da manhã como de costume. Peguei um hambúrguer e Coca-Cola e rumei até a mesa onde Ashley, Niall e Cassandra conversavam.
- Cheguei! – anunciei.
- Hey. – falou Niall, abraçando-me de lado.
- E aí. – Ryan fez um toque com o mesmo.
- Hã, Alana? – chamou-me Cassandra.
- O que? – perguntei de boca cheia.
- Por que você está com o carro de Justin?
- Ele tá lá em casa. – falei simples.
- Como assim? – ela arregalou os olhos.
- Como assim o que?
- Você dormiu com Justin? – ela perguntou surpresa.
Olhei para Niall e em seguida para Ashley e então começamos a rir descontroladamente. Todos no refeitório ouviram nossas risadas histéricas. Eu estava quase caindo do banco e Niall, assim como Ashley, não estava diferente.
- Do que vocês estão rindo? – Cassandra perguntou desentendida.
Tentei recuperar meu folego, mas foi impossível.
- Você sabe do que eles estão rindo? – perguntou a Ryan.
- Não faço ideia.
Recuperei o folego e fui parando de rir aos poucos, mantendo a calma. Logo pude falar.
- Justin e eu somos amigos. Não dormi com ele. Bom... Não nesse sentindo. – falei, tomando meu refrigerante em seguida.
- Amigos?
- Sim.
- Oh. – foi tudo o que ela disse.
(...)
- JUSTIN, CHEGUEI! – anunciei entrando em casa.
- na cozinha.
Andei até lá e Justin mexia algo no fogão. Larguei minha mochila em cima da mesa e me sentei em um dos bancos de frente a bancada, apenas observando-o.
- Tá fazendo o que?
- Arroz com carne assada. – falou.
- Faz tempo que você não cozinha pra mim.
- É.
Pattie ensinou Justin a cozinhar, para que no futuro ele não fosse um marido inútil. Porém, a partir do primeiro ano do colegial, Justin parou totalmente de ser o menino cavalheiro que sempre fora. Cortou os cabelos, começou a usar suas calças caídas, porém sexys, mostrou-se o garoto rico da escola, virou o pegador, perdeu o respeito que tinha por todos. Meu Justin mudou quando entrou no colegial, mostrando não querer mais ser o garoto gentil e carinhoso que a cidade inteira conhecera.
Fui dispersa de meus pensamentos quando Justin pôs o prato a minha frente. Ele olhou para mim assentiu, dizendo para que eu provasse de sua culinária. Peguei um garfo e olhei para ele meio receosa, mas então provei de sua comida.
- Hum... – fiz cara de desgosto e ele olhou-me preocupado – Nada mal. – sorri.
- Achei que teria que pagar uma pizza. – ele suspirou e sorriu.
Justin serviu-se e então se sentou ao meu lado, nos servindo de suco. Comemos em silêncio, por que a comida realmente estava divina.
(...)
- Tudo bem, estou indo. – disse e então desligou o telefone.
- Tudo bem? – perguntei.
- Sim, mas tenho que ir pra casa. Jazzy e Jaxon acabaram de chegar. – falou ele, recolhendo as chaves.
- Que saudades deles.
- Vem comigo.
- Não, faz tempo que você não os vê, não quero atrapalhar. – falei.
- Que nada, vem.
Revirei os olhos e me levantei do sofá, ele beijou minha bochecha rápido, já que eu caminhava até a escada. Subi ao meu quarto e coloquei meus tênis, pegando meu celular e descendo em seguida.
(...)
- Não, Jaxon. Não é assim. – falei.
Jaxon tentava plantar bananeira, enquanto Justin ajudava Jazzy a virar estrelinha. Jaxon deu impulso mais uma vez e então eu segurei seus pés no ar, porém o menino tem apenas três anos e não há muita força em seus braços, assim fazendo-o cair.
Jazzy ria do irmão enquanto ele estava com a cara amassada no chão. Ajudei-o a se levantar e reparei que Justin também ria.
- Justin, para! – repreendi – Ele podia ter se machucado.
- Ai Lana, ele que não sabe plantar uma bananeira.
- E você sabe?
- Claro.
Justin deu impulso e, com suas mãos no gramado, plantou uma bananeira perfeita. Olhei-o com desprezo e ele riu, voltando ao estado normal.
- Lana, Lana. – chamou-me Jazzy – Vira uma estrelinha?
- Mesmo?
- Mesmo. – falou Justin, sorrindo desafiado.
- Tá bom.
Olhei para o gramado, fazia tempos que eu não fazia isso, preparei-me psicologicamente e estendi os braços para cima, logo dando impulso e virando uma estrelinha perfeita. Até o momento em que meu melhor amigo babaca segura minhas pernas e me empurra, não deixando que eu terminasse de pé.
- Justin! – o repreendi, ainda caída ao chão.
- Não foi perfeita. – ele disse.
- Por que será né?
Ele ria. Olhei para Jazzy e Jaxon que assentiram no mesmo instante. Correram os dois até ele e o empurraram forte, fazendo com que ele caísse na piscina.
- Não acredito. – disse incrédulo.
- Bem feito, babaca.
Fiz um toque com as duas crianças e elas sorriam vitoriosas.

Continua...

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

4º Capitulo – Change me



Estava sentada no sofá de minha janela, olhando o vento que soprava lá fora balançando as árvores. Estava por anoitecer, o desenho da lua já beirava no céu e algumas estrelas fracas já eram vistas. Ouvi o soar de meu celular, levantei de onde estava e andei até minha cama, pegando o celular.
- Alô?
- Oi querida, é a Pattie. – soou a voz doce.
- Oi tia.
- Justin está com você?
- Não. – franzi o cenho – Não o vi depois da escola.
- Estranho, ele não veio almoçar e não atende o celular.
- Não se preocupe tia, ele deve estar se divertindo, é o Justin. – falei, minha mente pesada.
- Claro.
- Se ele aparecer por aqui ou der sinal de vida eu ligo.
- Ok querida, obrigada. Boa noite.
- Beijos, boa noite.
Desliguei e bloqueei o celular, jogando-o sob a cama. Andei até o banheiro e comecei a despir-me, entrando no box em seguida. A água morna caia por minhas costas enquanto eu molhava os cabelos. Por um breve momento o sonho que tive durante a tarde retornou a minha mente, fazendo com que meu corpo se arrepiasse. Depois de pronta, desliguei o chuveiro e saí do banheiro, secando-me na toalha. Andei até o armário e peguei uma roupa qualquer para dormir. Em seguida peguei meu celular e desci as escadas.
Parei na cozinha e preparei um macarrão instantâneo para que eu pudesse jantar. Enquanto ficava pronto, sentei-me a bancada e liguei para minha mãe:
- Oi mãe.
- Oi querida, como está?
- Estou bem, e o cruzeiro?
- É muito bom, seu pai aproveita o que pode do campo de golfe. – ela riu fraco.
- Campo de golfe? Uau.
- É a Alana? Deixei-me falar com ela. – ouvi meu pai gritar.
- Seu pai quer falar com você.
- Oi filha.
- Oi pai.
- Tudo bem por aí?
- Tudo certo.
- E as aulas?
- Normais, começou hoje, na verdade. – o micro-ondas bipou, arrumei o celular entre o ombro e a orelha e fui pegar o macarrão.
- E Ashley? Aprontando muito?
- Sem vitimas por enquanto. – ri, mexendo meu jantar.
- Está fazendo o que, princesa?
- Minha janta. Ashley foi para casa, estou sozinha.
- Voltamos em uma semana. Cuide-se.
- Amo vocês.
- Nós também te amamos. – foi a vez de minha mãe gritar.
- Boa noite. – falei, sorrindo.
- Boa noite pequena.
Desliguei e pus o celular em cima da pia. Peguei um prato, onde despejei o macarrão, em seguida me servindo de suco. Peguei tudo e fui até a sala, pus as coisas em cima da mesa de centro e liguei a televisão, passava The Vampire Diaries, Elena olhava nos olhos de Damon, que continha a vontade de agarra-la. Deixei ali mesmo, pronta para ver o Ian Somerhalder, que me conquista com aqueles olhos mar.
Peguei meu jantar e comecei a comê-lo, enquanto Elena e Stefan passavam por mais uma crise em seu relacionamento “humana-vampiro”. Depois de alimentada, deixei as coisas em cima da mesa e deitei-me no sofá de modo confortável, podendo assim ver o fim do episódio.
(...)
Estava vendo Zoados na MTV, quando a campainha toca. Olhei o relógio e o mesmo marcava dez da noite. Estranhei, mas levantei-me quando a campainha não parou de tocar. Abri a porta e dei de cara com Justin quase caindo. Seus olhos vermelhos, sua roupa e cabelos bagunçados, sentia seu cheiro de álcool ao longe.
- Oi Lana. – ele falou e sorriu fraco.
- Vem.
Agarrei sua cintura e ajudei-o a entrar em casa, ele mal conseguia caminhar. Levei-o escada a cima e ele deitou-se em minha cama.
- Justin, onde estava? Sua mãe está preocupada. – falei, sentando-me ao seu lado.
- Fui a uma boate de strip. Bebi demais, desculpe.
- Na segunda, Justin?
- Desculpe.
- Tudo bem. – rendi-me, ele era meu melhor amigo – Você precisa de um banho gelado.
Ajudei-o a se levantar e fui com ele até meu banheiro, ele se sentou sob o vaso sanitário enquanto eu tirava seus tênis. Tirei sua jaqueta, seguido de sua blusa. Levantei-me do chão e ele me olhou.
- Belo pijama. – sorriu malicioso.
Eu estava apenas de calcinha short e um moletom.
- Para de graça Justin. Vem. – ajudei-o a se levantar.
Ele tirou suas calças, ficando apenas de cueca e eu liguei o registro de água no gelado, joguei Justin lá dentro e ele se arrepiou ao sentir o frio que se alastrava por seu corpo.
- Tá frio Alana. – ele falou, tremendo.
- Mas isso vai te ajudar, Justin.
Ele se mexia demais, tentando sair do chuveiro. Eu tentava ao máximo não me molhar e mantê-lo no chuveiro. Ele passou as mãos pelos cabelos molhados, tirando-os de seus olhos. Fiquei ali, olhando-o apenas por uma fresta de meu box para garantir que ele não fugiria.
- Posso sair agora? – ele perguntou depois de alguns minutos, fazendo cara de cachorro sem dono.
- Vem.
Justin andou até mim e eu o enrolei em uma tolha que estava ali. Ele começou a se secar sozinho, enquanto eu voltei ao meu quarto para pegar uma roupa para ele. Justin dormia aqui algumas vezes, então tinha poucas de suas roupas em meu armário. Peguei uma cueca boxer preta e uma bermuda azul. Voltei ao banheiro e ele esfregava seus olhos.
- Aqui, se veste. – falei estendendo a roupa até ele.
Saí novamente, fechando a porta. Sentei-me na cama e peguei o celular, escrevendo uma mensagem em seguida:
“Pattie, Justin está aqui. Peço que não se preocupe, e ele dormirá aqui essa noite. Boa noite.”
Enviei a mensagem para Pattie e Justin saiu do banheiro com os cabelos molhados. Bati no espaço ao meu lado na cama, indicando que ele se sentasse ali, e assim ele fez.
- Se sente melhor? – perguntei.
- Um pouco. – ele se agarrou ao meu travesseiro, encostando sua cabeça na cabeceira da cama.
- Vou pegar um remédio pra você.
Fui até o quarto de meus pais e procurei por remédios no banheiro de minha mãe. Achado o remédio, retornei ao meu quarto e Justin fechava os olhos devagar. Peguei uma garrafa d’água no bidê e lhe entreguei, junto ao comprimido.
- Obrigada, Lana.
- Dorme, você tem que estar bem amanhã. – falei, deitando-me ao seu lado.
- Minha mãe estava preocupada? – seus olhos eram tristes.
- Estava, mas já avisei a ela que você está aqui.
- Desculpe.
- Pelo o que? – franzi o cenho.
- Por aparecer na sua porta assim.
- Você sabe que tem a mim. – ele sorriu.
Justin deitou sua cabeça em meu peito e ali adormeceu, comigo fazendo cafuné em seus cabelos macios. Nos cobri com o lençol e em pouco tempo adormeci também, com meu melhor amigo abraçado a minha cintura.

Continua...

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

3º Capitulo – Change me



Acordei ao som do despertador tocando as 6h30 de segunda feira, ou seja, escola. Levantei-me sem vontade e andei até meu banheiro, escovando os dentes e lavando o rosto. Estava com sono, fiquei até às 3h no telefone com a Ashley, enquanto ela me fazia um resumo de nossas férias e falava suas metas para o novo ano escolar. Retornei ao meu quarto e me vesti, depois passei apenas um rímel e deixei meus cabelos soltos. 
Desci as escadas e joguei minha mochila em cima do sofá, rumei à cozinha e preparei cereal com leite para mim. Lavei tudo assim que terminei, procurei pelas chaves do carro de meu pai e então saí de casa.
[...]
- Você viu os gatinhos que entraram na escola? – perguntou Ashley animada, assim que eu pus meus pés no corredor.
- Não tive tempo ainda.
- Você tem que ver. Alguns vieram de Nova York. Imagina que gatos, amiga.
Realmente, Ashley estava animada com suas novas vitimas, enquanto eu me perguntava que pessoas valeriam a pena ter uma conversa civilizada. Encontrei meu armário, o mesmo dos quatro anos anteriores, e então abri-o, colocando meus livros e cadernos ali.
- Parece que o Justin também curtiu os alunos novos. – disse Ashley apontando para um amontoado de meninas.
No centro dessas garotas, estava meu melhor amigo, se achando o rei do bordel. Ri com meu pensamento e ouvi o sinal bater. Despedi-me de Ashley, que iria para a aula de história, enquanto eu tinha inglês, e então rumei a minha sala.
Durante a primeira aula, a professora Martins apenas apresentou-se e deixou que conhecêssemos uns aos outros, já que grande parte da turma eram “novatos”. Eu, por outro lado, fiquei sentada em meu lugar, rabiscando algumas palavras no caderno.
A segunda aula se resumiu no professor de matemática falando da importância da matéria em um futuro próximo. Todos tentavam prestar atenção, mas 75% da turma caíram no sono enquanto ele falava sobre a importância de saber resolver uma equação.
Quando o terceiro toque soou, levantei-me e recolhi minhas coisas, dirigindo-me para a aula de biologia. Sentei-me em uma das cadeiras do fundo, como em todos os anos. Biologia era uma matéria fácil para mim, quando o professor não me faz parceira de uma pessoa folgada que põe tudo sob minha responsabilidade. Rezo para que esse ano não comece assim.
- Bom dia. – falou o senhor Charles.
- Bom dia. – a turma respondeu em uníssono.
Ele começou a distribuir as duplas, porém eu não prestava atenção, continuei meus rabiscos no caderno. Alguns desenhos surgiam, ás vezes rimas e até letras que dariam uma boa música. Mas meus pensamentos foram dispersos quando senti alguém sentar-se ao meu lado.
- Prazer, sou sua nova dupla. – disse o garoto loiro e de olhos extremamente azuis.
- Sou Alana, prazer.
- Me chamo Ryan. – ele sorriu.
Ryan pareceu ser um garoto incrivelmente simpático. O que era de se estranhar entre os garotos bonitos da Califórnia, onde a maioria se acha os “gostosões”, e os que não são assim rotulados, tornam-se os “perdedores”, em palavras femininas das lideres de torcida. Mas não me impressionei ao saber que Ryan era Canadense. Tais residentes tem a fama de serem muito simpáticos e carismáticos. Ele me fez rir durante toda a aula e seus olhos brilhavam quando ele sorria. Era uma linda visão.
- Até a próxima aula. – falou o professor, assim que o sinal soou para o intervalo.
- Seria incomodo se eu ficasse com você no intervalo? – perguntou Ryan.
- Claro que não. Vamos lá, estou morrendo de fome.
Ryan riu e me seguiu até a cantina. Peguei um sanduiche natural e uma Coca-Cola. Ryan seguiu-me trazendo consigo apenas uma maçã. Rumei a mesa onde Niall estava sozinho.
- Bom dia Niall. – disse, beijando sua bochecha.
- Bom dia Lana.
- Então, esse aqui é o Ryan. Ryan, este é o Niall. – apresentei-os.
- Prazer cara. – falou Ryan.
- Bem vindo ao clube. – Niall brincou.
Eles começaram se dando bem, e isso foi bom, sinal que todos poderiam gostas de Ryan. Justin logo chegou com seus cabelos bagunçados e a roupa amaçada.
- Já com vitimas, Bieber? – perguntei assim que ele se sentou.
- Essas garotas são ferozes. – ele sorriu maliciosamente.
- Bom dia pra você também. – completei.
- Bom dia. – beijou minha testa – Quem é você? – dirigiu-se a Ryan.
- Sou Ryan, prazer. – estendeu a mão.
Justin o deixou no vacúo.
- Ryan é meu novo parceiro de biologia. – falei.
- Hum.
Ryan recolheu sua mão, percebendo que não seria retribuído. Murmurei um “desculpe” e ele sorriu fraco.
- Fala meus lindos. – disse Ashley, chegando junto a uma menina – Esta é Cassandra, uma nova amiga.
A garota ruiva e corpo definido sorriu, mais para Justin do que para o resto da mesa. 
- Olá, Cassandra. – falou Justin, mexendo em seus cabelos em uma tentativa de charme. Deu-me enjoo ao ver aquela cena, e fui salva de vomitar pelo adorável, ou nem tanto, som do sinal.
[...]
- Ei, Niall. – chamei-o na saída.
- Fala Lana.
- Você viu o Justin?
- Ele não estava nos últimos dois períodos. – falou e franzi o cenho.
- Me dá carona, Lana? – perguntou Ashley, chegando até nós.
- Claro, mas você viu o Justin? Niall disse que ele não voltou para as aulas.
- Não o vi. Mas Cassandra também não voltou para as aulas.
- Entendi tudo. – afirmei.
Olhei para o carro de Justin, Cassandra saia do mesmo arrumando seus cabelos e ajeitando o vestido, um tanto justo, que usava. Sua boca vermelha e pernas marcadas pelas mãos do meu melhor amigo. Justin não brinca em serviço.
Sorri forçado quando Ashley olhou-me e então a puxei até meu carro, dirigindo até a lanchonete para almoçarmos.
- Justin é ligeiro. – falou ela, enquanto esperávamos os pedidos.
- Ele sempre foi. – falei entre dentes.
- Você ainda... – interrompi, sabendo o que ela falaria.
- Não. Não mais. Bom... Eu acho. – juntei as sobrancelhas, em duvida.
- Ok. E o Ryan? É Ryan o nome daquele seu novo amigo, certo? – perguntou.
- Sim. Ele é muito legal. Temos quase todas as aulas juntos.
- Ele é gato. – ela mordeu os lábios.
- Ei, meu amigo, não quero ele como mais um cachorrinho enjaulado. – falei e ela riu.
- Ok. Não irei sequestra-lo. – rimos juntas.
Nossos pedidos chegaram e almoçamos em silencio, pois ambas estávamos com fome. Logo que terminamos, pagamos e rumamos a minha casa. Assim que fechei a porta, já ouvia o barulho dos sapatos de Ashley voando no ar e caindo no chão, sinal de que ela já havia se jogado no sofá. Ri e subi até meu quarto, guardando minha mochila. Andei até o banheiro e prendi meu cabelo em um coque mal feito, logo me vesti com algo confortável e fresco. 
Tornei a descer a sala, e Ashley dormia em meu sofá. Assim, dormindo, até que ela parece um anjo, sem suas crises de histeria ou seus ataques sexuais. Ri com meu pensamento e sentei-me na poltrona, colocando um filme qualquer para passar o tempo.
(...)
“- Como eu nunca percebi a cor de seus olhos? – perguntou ele.
- Talvez estivesse olhando sem ver.
- Mas é impossível não reparar tanta beleza.
- Você nunca reparou.
- Mas agora eu reparo, e sei que é a mais bela garota que já vi.
- Está mentindo. – falei, ele sorriu.
- Eu nunca mentiria para você. Esqueceu que sou seu melhor amigo? – dito isso, seus lábios encostaram-se aos meus, fazendo com que eu tivesse certeza daquilo que estava dentro de mim. Eu o...”

- NÃO. – gritei acordando – De novo não. 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

ESPECIAL DE NATAL – All I Want For Christmas You


Dia 24 de dezembro de 2012, 8:00PM
Faz exatamente 3 anos que eu conheço meu melhor amigo: Justin Drew Bieber, ou apenas Biebs. Sim, ele é o cantor mais famoso do mundo, aquele que derrete milhões de corações apenas com um sorriso, mas eu não me importo, pra mim ele é apenas o Justin, meu melhor amigo e aquele que ganhou meu coração com apenas um sorriso e um beijo. É, ele não sabe que eu o amo e eu não pretendo contar, não tenho coragem pra isso. E sim, nós já nos beijamos, mas foi apenas uma vez. Por mim eu beijaria ele todos os dias, mas não depende só de mim. Infelizmente.
Rachel: Mel, venha ajudar eu e a Pattie com a ceia! - Minha mãe gritou da cozinha. Fechei o livro que estava lendo e fui até lá, vendo a enorme mesa toda decorada em tons de vermelho para a ceia de Natal.
Melissa: Por onde eu começo? - Disse e olhei rapidamente para a janela do lado da árvore de Natal. Lá fora nevava e se não fosse o aquecedor, com certeza estaríamos com muito frio.
Pattie: Querida, vai colocando os talheres, pratos e as taças na mesa, por favor. - Disse Pattie com sua voz doce. Ela é a mãe de Justin e não pode acompanhar o filho na viagem que ele precisou fazer para Nova York, então iria passar o Natal conosco e com seus pais, Bruce e Diana. Isso era ótimo, já que eu e minha mãe sempre passamos o Natal sozinhas.
Melissa: Ok. - Peguei os talheres que minha mãe só usava em ocasiões especiais e comecei a colocá-los sobre a mesa, junto com os pratos e as taças. - Como Justin está lá em Nova York? - Perguntei à Pattie, que ajudava minha mãe com as comidas.
Pattie: Ele me ligou hoje, disse que está bem e que deve voar para cá amanhã. Também desejou feliz natal para vocês. - Ela sorriu, simpática como sempre. Eu adorava Pattie, ela estava sempre feliz e tratava todos muito bem.
Melissa: Bruce e Diana chegam que horas? - Perguntei. Estava com saudades deles, já fazia algumas semanas que não os via, pois eles moravam em outra cidade, Stratford para ser mais exata. Pattie está aqui em casa faz alguns dias e deve ir para Stratford assim que Justin chegar.
Pattie: Já devem estar na estrada. - Assenti.
Terminei de arrumar a mesa em silêncio e então elas me liberaram para me arrumar, mesmo eu insistindo em ajudar. Segundo elas eu demoro demais pra me arrumar. Até que isso é verdade. Ri com o meu pensamento.
Fui direto para o banheiro, me despi e entrei embaixo da água quente do chuveiro.
Sinto falta de Justin, das suas palhaçadas, chatices e do seu abraço. Desde agosto eu não consigo o ver direito, por conta da sua turnê e sua agenda de final de ano lotada.
Ele com certeza é o melhor amigo que alguém poderia ter e eu não o trocaria por nada nesse mundo.
Terminei meu banho e me enrolei na toalha. Enquanto penteava o cabelo e o secava, cantarolei algumas músicas do Under The Mistletoe. É o meu favorito.
Abri o guarda-roupa e peguei o vestido que minha mãe me deu de presente ontem, junto com o sapato. O vesti e fiz uma maquiagem bem básica. Pensei um pouco e decidi deixar meu cabelo solto e natural. Gosto dele assim.
Peguei o presente que comprei para todos e desci a escada, carregando as sacolas de lojas diversas que não estavam tão pesadas.
Bruce: Mel! - Sua voz grossa ecoou pela sala quando eu desci a escada, me fazendo levar um pequeno susto, causando risadas em todos. Corei fraco e corri até seus braços, lhe dando um abraço.
Diana: Mel, como você cresceu! - Ela me abraçou quando Bruce me soltou. Ela é um mais baixa que eu e é aquele tipo de avó que todos desejam ter. Bem, ela não é minha avó, mas a considero como uma.
Melissa: Não faz nem um mês que nós se encontramos. - Ela e Bruce riram.
Bruce: Tenho que concordar com a Diana, você realmente estar maior.
Melissa: Se vocês dizem... - Dei de ombros. - Eu vou colocar os presentes embaixo da árvore. Só um minuto. - Eles assentiram e eu fui até a árvore, que já estava cheia de presentes, e coloquei o meu lá.
Deixei o presente de Justin mais atrás, pois queria tentar não lembrar tanto dele para não sentir mais saudades do que eu já estava sentindo.
Queria tanto que ele estivesse aqui...
Sacudi a cabeça tentando me livrar desses pensamentos assim que ouvi risadas na cozinha. Fui até lá e as mulheres terminavam de preparar a ceia, enquanto Bruce olhava tudo atentamente sentado em uma das banquetas do balcão. Sentei do lado dele, já que não entendia nada de cozinha, e ele passou seus braços por cima do meu ombro.
Bruce: Você está muito bonita. - Corei levemente. Não sabia responder à elogios.
Melissa: Obrigada, Bruce. Você também está. - Sorri.
Bruce: Hey! Não me chame de Bruce! - Disse fingindo estar bravo e eu ri.
Melissa: Oh, desculpa vô. - Viu só? Bruce e Diana já tinham me adotado como neta.
Ele riu, me fazendo rir junto. Sua risada era contagiante e logo todos estavam rindo também, sem nem mesmo saber o porque.
[...]
Dia 24 de dezembro de 2012, 11:50PM
Rachel: Vem gente, está quase na hora da ceia! - Ela gritou lá da cozinha, onde ela estava com Pattie. Eu, Diana e Bruce estávamos na sala conversando, mas logo levantamos e fomos até a cozinha. Sentamos à mesa e ficamos conversando, até alguém bater na porta.
Rachel: Quem será essa hora? Mel, pode atender por favor? - Todos ali se entreolharam e sorriram. Eu apenas assenti e fui até lá.
Olhei pelo vidro da porta e eu diria que era imaginação minha se ele não tremesse de frio quando um vento forte passou. Abri a porta rapidamente e praticamente me joguei em seus braços.
Justin: Hey, pequena, eu senti tanto a sua falta. - Ele afagou meus cabelos em meio ao abraço.
Melissa: Eu também senti a sua Biebs. Você nem imagina o quanto. - Lhe dei um beijinho na bochecha e ele sorriu. Ah, aquele sorriso perfeito... Quanta falta eu senti dele. - Mas espera, você não ia vim só amanhã?
Justin: Vamos entrar, está muito frio aqui. Lá dentro eu te conto tudo. - Assenti e nós entramos. Realmente estava frio lá fora, mas eu só fui perceber quando ele falou.
Justin: Vô! Vó! Mãe! Tia Rachel! - Gritou quando entrou em casa, nos fazendo rir. Que eu sabia Justin sempre gostou de gritar e ele nunca perde essa mania.
Pattie: Filho! - Ela foi abraçá-lo e ele pegou ela no colo, a girando.
Diana: Achei que você não ia chegar a tempo. - Disse e o abraçou.
Justin: Também achei, mas eu consegui terminar tudo mais cedo. - A soltou. - E aí vô! - O abraçou.
Bruce: Nossa, você cresceu demais! - Justin riu e eu ri também quando lembrei que ele disse a mesma coisa pra mim.
Justin: Heey! - Abraçou minha mãe.
Rachel: Oi, Justin. Como foi lá?
Justin: Foi ótimo, pena que vocês não estavam comigo. - Fez biquinho, o que me deu vontade de apertá-lo.
Diana: Gente, é meia-noite em ponto!
Todos: Feliz Natal! - Todos gritaram e depois todos se abraçaram.
Eu abracei Justin por último, e quando fui abraçá-lo ele sorriu. O abracei forte, enquanto ele afagava meus cabelos.
Justin: Senti falta desse abraço. - Ele disse baixo, apenas para mim ouvir, enquanto ainda estávamos abraçados.
Melissa: Senti falta de você. - Ele sorriu. Nós ficamos nos encarando, mas fomos interrompidos com Pattie nos chamando para jantar.
Nos sentamos à mesa e fizemos uma oração. Depois comemos enquanto conversávamos e Justin contava sobre a viagem.
Justin: Gente, eu queria cantar uma música pra Mel. - Sorriu tímido e eu o olhei sorrindo. Ele fica tão fofo quando está tímido.
Pattie: Pode cantar querido. - Ela sorriu o aconselhando.
Justin: Eu vou pegar meu violão no carro. Aproveito e já trago minhas malas. - Assentimos e ele saiu, mas antes me deu um beijo no topo da cabeça.
Ficamos conversando e logo Justin chegou com seu violão. Puxou uma das cadeiras e sentou, começou a dedilhar as cordas do violão e então começou a cantar uma versão acústica de Only Thing I Ever Get For Christmas. [n/a: nesse link não está acústico porque o Justin nunca criou uma versão acústica pra ela]
Seus olhos castanhos "cor-de-mel" ficavam fixos nos meus o tempo inteiro e algumas lágrimas brotavam nos meus olhos. Será que ele gosta de mim e essa música é um sinal? Será que algum dia eu teria alguma chance com ele? Não, ele é o Justin Bieber, pode ter qualquer mulher do mundo, porque iria querer à mim, uma garota comum, sem nada de especial? Aliás, eu sou a melhor amiga dele e aposto que ele não quer que passe disso.
Todos olhavam para Justin orgulhosos e às vezes me olhavam também, mas eu não conseguia desviar meu olhar do Justin. Parecia que nossos olhos eram atraídos por um imã.
Justin: Eu quero dizer algumas coisas. - Disse sorrindo quando sua doce voz parou de ecoar pelo local e todos deram sinal para ele continuar. - Sabe Mel, tem bastante tempo que nós nos conhecemos. Faz 3 anos hoje né? - Assenti. - Lembro até hoje quando esbarrei em você na rua no dia 25 de dezembro de 2009. Você estava indo comprar alguma coisa e sem querer nos esbarramos. - Assenti sorrindo. - Com o tempo nós fomos nos conhecendo melhor e acabamos nos tornando melhores amigos. Foi uma das melhores coisas que já aconteceu na minha vida. Você me acompanhou durante grande parte da minha carreira e eu agradeço todos os dias por isso. Não consigo imaginar minha vida sem você. - Ele sorriu e se aproximou. Pegou uma das minhas mãos e me ajudou a levantar, se ajoelhando à minha frente em seguida. Eu tremia e não sabia o que fazer, apenas olhava para os olhos de Justin e escutava o que ele falava. - E é por isso que eu estou ajoelhado aqui. Mel, deixa eu cuidar de você, deixa eu sentir o seu doce beijo todos os dias, deixa eu te abraçar quando você estiver triste, deixa eu cuidar de você? Quer me fazer o homem mais feliz do mundo? Quer ser minha garota, minha namorada? - Ele pegou uma caixinha de veludo roxo no bolso e a abriu, revelando um anel lindo e fazendo todos nos olharem curiosos.
Eu não sabia o que dizer, não sabia de onde tirar palavras, mas eu precisava dizer algo, só não sei como.
Melissa: Eu... eu não tenho o que dizer.
Justin: Um sim seria ótimo. - Todos riram.
Melissa: Sim! Eu aceito! - Pulei em cima dele, o pegando de surpresa, e o beijei. Todos aplaudiram e eu nós dois sorrimos ao mesmo tempo durante o beijo. Milhões do borboletas voavam no meu estômago, minhas pernas estavam bambas e todos os pelos do meu corpo estavam arrepiados. Esse é o efeito que só ele causa em mim.
[...]
Dia 25 de dezembro de 2012, 3:00AM
Enquanto os adultos estavam arrumando a cozinha, eu e Justin estávamos na varanda, sentados em um sofá, abraçados e assistindo a neve cair. Finalmente estávamos juntos e esse com certeza foi o melhor Natal da minha vida.
Melissa: Sabe... às vezes eu tenho medo. - Disse quebrando o silêncio que se instalara ali e apertei a mão de Justin um pouco mais forte quando esses pensamentos vieram à minha mente.
Justin: Do que? - Me fitou com seus lindos olhos.
Melissa: De que isso não dê certo. Você está sempre viajando, tem milhões de fãs que te amam e principalmente: tenho medo que isso estrague nossa amizade.
Justin: Não se preocupe com isso, pequena. Apesar das minhas viagens, eu vou fazer de tudo pra ficar com você, e você vai poder viajar comigo. Eu pensei bastante antes de te pedir em namoro e também conversei com a minha mãe, que me ajudou a tomar a decisão certa. Pode ter certeza que mesmo se acontecer alguma coisa eu vou sempre estar aqui pra você quando você precisar. - Ele sorriu e eu o abracei forte. Como consegue ser tão perfeito?
Melissa: Eu também sempre vou estar aqui pra você. - Disse durante o abraço.
Justin: Eu te amo. - Sussurrou antes de selar nossos lábios.
E durante o Natal, vendo a neve cair, nós nos beijamos mais uma vez. Mais uma vez eu senti borboletas no estômago e mais uma vez eu percebi o quanto eu amo Justin e o quanto ele é perfeito.
Justin é aquela pessoa que faz tudo para te ver sorrindo, que é sempre atencioso e sempre está lá quando você precisa. Ele é tudo que eu queria de Natal.

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Hoje, véspera de Natal, desejo à todos o mais belo dia e noite do ano. Lembrem-se que ainda faltam alguns dias até que o próximo ano comece, então corra e faça seu 2013 valer a pena. 
Nunca desistam de seus sonhos, fiquem com a família e mantenham sempre um sorriso em seus rostos. A vida é curta, viva-a com a instencidade que conseguir.
Feliz Natal à todos!!
Com amor e carinho, Belieber.